terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Espetáculo “À frente de seu tempo” pro jornalista Edu Dias é emociona público

Nesta segunda-feira, 21, foi realizado o Espetáculo “À Frente de seu tempo”, no Teatro Municipal de Osasco, evento beneficente para a família do jornalista e articulista cultural Eduardo Dias, internado na UTI do Hospital Antonio Giglio vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido no dia 17 de novembro.


O espetáculo foi organizado e produzido por amigos de Eduardo Dias, com o intuito de levantar recursos para amparar sua família. Participaram diversos representantes do cenário cultural paulista, com um roteiro diversificado que contou com leituras de poesias, apresentação de grupos de música, violão, balé, teatro, com destaque para um dos artistas preferidos do Edu, o cantor Renato Braz, entre grandes expoentes da música regional.


Na área externa do teatro ocorreram perfomances do grupo Baque Estendas, de Maracatu. Artistas plásticos doaram suas obras para venda que ficaram em exposição no hall de entrada do teatro. Na Feirinha Cultural , foram colocadas à venda peças de artesanato, telas, livros e CDs doados por artesãos, artistas plásticos, poetas e escritores de Osasco , com renda revertida para o fundo de auxílio à família de Edu Dias.


Ao final do espetáculo o público ovacionou a belíssima apresentação dos artistas e o histórico ato de solidariedade entre amigos.


Sobre Edu Dias : Articulista de cultura, ator, produtor e dramaturgo, Eduardo Dias é conhecido na cidade pelos textos críticos e analíticos das colunas "Em Cena" e "Espelho Mágico", esta última publicada há cerca de 15 anos no jornal Correio Paulista, e pelos trabalhos desenvolvidos atualmente nos veículos do Grupo News, de Barueri.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Eduardo Dias na UTI

Nesta terça, 17, fomos todos golpeados por uma triste notícia. O querido amigo e articulista Eduardo Dias, ícone da reportagem cultural na Região Grande Oeste, sofreu um AVC e está na UTI do Hospital Antônio Giglio, em Osasco.

Edu cumpria uma das tarefas que mais ama (como especialista em teledramarturgia), cobrindo a coletiva da novela "Uma Rosa com Amor", no SBT, para a Revista Barueri News. Em meio a euforia da coletiva sentiu-se mal e desmaiou no local, sendo socorrido pelo fotógrafo Thiago que o acompanhava e levado ao Pronto Socorro do SBT.


Segundo informações, demorou cerca de 40 minutos até ser atendido e medida sua pressão que estava em 25 x16.

40 minutos para ser atendido? Que absurdo! Isto é pronto-atendimento?
Os amigos imprensa regional já solicitaram esclarecimentos quanto à demora do atendimento ao SBT e aguardam informações à respeito.


Edu está na UTI do Hospital Antonio Giglio, na região central de Osasco. Segundo informações médicas deve permancer por lá para que exames sejam realizados. De acordo com o superintendente do Hospital, que está acompanhando de perto o caso, não é possível a realização de uma cirurgia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Veja isso: repórter da record tenta burlar assessoria de imprensa e se dá mal

O pior é que ela insiste no mico. Mas, parabéns à moça,pois no final acaba até se saindo bem.

Opine:

terça-feira, 10 de novembro de 2009

De vítima à culpada

De vítima à culpada

Vestida para “matar”. Assim foi a aluna da Geisy Arruda, 20, estudante da Uniban, para mais um dia de aula. Mas nem ela mesma poderia esperar pelo estardalhaço que seu micro vestido iria causar, resultando até na expulsão da universidade onde cursava turismo, e que segundo nota oficial, sua expulsão foi motivada porque ela teria tido "uma postura incompatível com o ambiente educacional”.

Ora, ora, em que país estamos?
O informe oficial ainda diz que “foi uma ação provocativa da aluna, buscando chamar atenção para si por gestos e modos de se expressar, que resultou numa atitude coletiva de defesa do ambiente escolar”.

Não é irônico? Uma pessoa não pode mais se vestir da forma que quer. Vamos retomar os uniformes; escolares e adotá-los na universidade, que tal? E mais, separar as alas das meninas e dos meninos. E melhor ainda, colocá-los ajoelhados sobre milhos quando utilizarem roupas inadaquedas. Talvez assim tenhamos uma “sociedade mais comportatinha”.

Ah, por favor! Que rídiculo. Quem são esses jovens para crucificar a garota, puritanos? E a universidade, que deveria promover a tolerância, simplesmente cumpre este papel inquisidor. É inacreditável que nos dias de hoje exista tanta demagogia de forma tão descarada.

O MEC anunciou que vai pedir esclarecimentos à Uniban sobre a expulsão da estudante. A ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Políticas Públicas disse que irá interpelar a universidade. Enfim, esse “pouco” pano, ainda vai dar muito para manga.

Hoje a Uniban já voltou atrás em relação a expulsão da garota.Em tempo.Mas o episódio já marcou ponto negativo para a universidade.Tsc, tsc, tsc.

domingo, 1 de novembro de 2009

Fotojornalismo - Retrato da realidade


Mulher de 70 anos trabalha quebrando pedra na India (Reuters)


Sou apaixonada por fotografia, sobretudo o fotojornalismo. O registro nu e cru da realidade, traduzindo mensagem em apenas um clique eh algo magico.

Eh como se a poesia fosse traduzida em imagens, ou se contasse a historia de uma vida inteira em um retrato.

Nesta foto, por exemplo, refletimos sobre a dificuldade de sobrevivencia na vida desta indiana, trabalhando duramente ainda aos 70 anos de idade. Parece desamparada, largada a propria sorte. Essa imagem emociona, fica registrada na memoria e nos remete a reflexao.

Essa eh a principal beleza no fotojornalismo, o convite a questionamentos sobre a exposicao da realidade.

Apaixonante. Um caminho que pretendo trilhar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Censura prévia dos tempos da ditadura parece ressurgir das cinzas


Certos artigos merecem nosso respeito. Este de Roberto Muylert ressalta a questão da ditadura na chamada "era Sarney". Neste caso, Muylert critica a proibição da justiça de que o jornal O Estado de S. Paulo publique algo referente ao filho do senador.

Mas há muitos casos em que a censura é inversa, dentro dos próprios jornais, que não permitem a publicação de certas matérias por jornalistas.Não há dúvidas, na minha opinião, que vivemos uma ditadura da mídia, que monopolizam as informações e as manipulam, salvo raras excessões.  E também vivemos uma ditadura camuflada, em que algumas autoridades políticas mandam e desmandam nas redações dos jornais, embora muitas vezes não diretamente.

Liberdade de imprensa é uma utopia, que está intimamente vinculada ao dono da empresa jornalística ou ao melhor anunciante. Eles quem ditam o que se pode publicar ou não. E nós jornalistas, qual o nosso papel?

Sobreviver. E ter jogo de cintura e o mínimo de dignidade para preservar o bom jornalismo, ou o que resta dele.

Bom, voltando ao artigo, confira na íntegra oque foi dito.

Até mais,

Raquel Duarte


Censura prévia dos tempos da ditadura parece ressurgir das cinzas



Nos 20 anos em que durou o regime militar, não era necessário ser de extrema esquerda para se defrontar com a censura a cada passo — como empresário editorial, profissional de imprensa ou mesmo como leitor.

As notícias proibidas pelos censores não podiam ser deixadas em branco no jornal, assim como não era permitido fazer menção no próprio veículo censurado às restrições impostas às redações, onde um censor tinha sempre cadeira cativa.

Foi quando surgiram os famosos trechos de "Os Lusíadas", de Camões, no Estado de S. Paulo e as receitas culinárias no Jornal da Tarde em substituição aos parágrafos eliminados pela censura.

Na televisão, os produtores precisavam assistir aos programas novos, ainda não exibidos, com um censor sempre ao lado, que poderia interromper a exibição a qualquer momento para esclarecimentos e exigência de mudanças.

No programa "Vox Populi", criado por mim e Carlos Queiroz Telles na TV Cultura na década de 70, a entrevista sensação seria a de um metalúrgico carismático, líder sindical de São Bernardo do Campo (SP), em sua estreia na televisão.

Era o primeiro programa de entrevistas na TV permitido pelo regime militar, que partia do princípio de que, ao aprovar um programa como aquele, em emissora com audiência restrita, estaria mostrando certa liberalidade em relação ao controle que exercia sobre as mídias, ao mesmo tempo em que corria risco tolerável, não tão grande quanto se a transmissão fosse numa emissora comercial.

Aquele "Vox Populi" era aguardado com expectativa pelas autoridades do governo, que desejavam descobrir o que passava na cabeça daquele líder que julgavam de extrema esquerda, chamado Lula, e que riscos estariam correndo quando ele expusesse seus pontos de vista e a sua oratória na TV.

No estúdio da TV Cultura, num domingo à noite, com a emissora quase deserta, enquanto se aguardava, por via das dúvidas, o início da transmissão do programa já gravado, irrompe um oficial do corpo de paraquedistas exigindo, enérgico, a fita do programa, que, segundo ele, não iria ao ar de forma alguma.

Depois de vários telefonemas para as autoridades que aguardavam a transmissão, mais a interferência do governador de São Paulo, o programa foi oficialmente liberado e exibido ao impaciente oficial, que precisou se conformar, bastante irritado, com a situação de fato, embora ele fosse um livre atirador, agindo por conta de um grupo que não concordava com esse tipo de abertura.

Outro fato testemunhado por inúmeros jornalistas foi o enterro de Vladimir Herzog, conduzido com muita rapidez para evitar incidentes e presenciado por alguns presos que estavam sendo torturados nos quartéis, simultaneamente a Herzog, e que foram conduzidos à cerimônia, por tempo reduzido, apenas para provar que estavam vivos.

No culto ecumênico de sétimo dia de Herzog, na catedral da Sé, ninguém estranhou quando um "acidente" interrompeu o trânsito na av. Nove de Julho e limitou o grande afluxo de pessoas que se dirigiam à Sé.

Assim como foi considerado compatível com a situação política alguns andares de um edifício comercial contíguo à catedral estarem ocupados por uma dezena de fotógrafos oficiais, cuja missão era fazer o registro de todos os que chegavam à missa.

Todas essas peripécias precisavam ser encaradas, na época, por aqueles que deviam conviver com as restrições, por obrigação profissional, num regime de exceção.

Mas agora, num Estado democrático de Direito, torna-se quase impossível entender a censura imposta há três meses ao jornal "O Estado de S. Paulo", proibido de divulgar informações sobre Fernando Sarney — filho do senador José Sarney-, indiciado pela Polícia Federal por falsificação de documentos para favorecer empresas em contratos com estatais.

Uma clara violação do direito de livre expressão, garantido pela Constituição brasileira e por convenções internacionais subscritas pelo Brasil. O processo foi transferido para a Justiça Federal de primeira instância do Maranhão, capitania em que a família Sarney exerce reconhecida influência.

Fica assim conspurcado o direito da sociedade brasileira à livre informação sobre assuntos de interesse público, numa situação esdrúxula, em que a censura prévia dos tempos da ditadura parece ressurgir das cinzas, com renovado e descarado vigor, em pleno regime democrático.

[Artigo publicado originalmente pela Folha de S.Paulo, desta sexta-feira, 23 de outubro de 2009]

domingo, 18 de outubro de 2009

Conferência de Comunicação realizada em Osasco debate sobre “Meios para a construção de Direitos e de Cidadania na Era Digital”


por Raquel Duarte



Nos dias 16 e 17 de outubro foi realizada a 1a. Conferência Municipal de Comunicação de Osasco. O evento realizado no auditório da Unifieo foi organizado pela prefeitura municipal com o objetivo de promover discussões sobre os gargalos da comunicação. Após o debate que acontece simultaneamente em mais de 40 municípios, a Conferência passará para a esfera estadual e finalmente federal, que ocorrerá que nos dias 14 e 17 de dezembro em Brasília.

Na abertura da Conferência participaram os jornalistas Pedro Pomar (editor da Revista Adusp), e Luiz Carlos Azenha (correspondente internacional), o chefe de gabinete da prefeitura de Osasco, Luciano Lub, o reitor da Unifieo, Dr. José de Castro Soares Hungria e o prefeito Emidio de Sousa. “Esta conferência visa lançar luz sobre este tema tão importante que é a comunicação. A democracia é falada em muitos círculos, mas espero que seja compreendida e absorvida como elemento fundamental da comunicação no Brasil”, disse Emidio.



TEMAS

A Conferência apresentou três enfoques para debate. No primeiro bloco o tema foi “Produção de Conteúdo nos Meios de Comunicação Brasileiros” com o jornalista Eduardo Maretti (editor da Revista Fórum e diretor de redação do Jornal Visão Oeste) e o cientista político e professor da FGV e PUC, Franscisco Fonseca. O jornalista Altamiro Borges autor do livro “A ditadura da mídia” que estava programado para compor a Mesa não compareceu ao evento por problemas de agenda.

No segundo bloco foi apresentado o tema “Meios de Distribuição” com a presença do vereador e jornalista José Américo (ex Diário do Comércio e Folha de S. Paulo), Jornalista Marcelo Parada (Rádio Jovem Pam, Rádio Bandeirantes), jornalista Alberto Luchetti (Folha de S.Paulo, O Estado de São Paulo, Rede Globo). O bloco teve mediação da diretora de Comunicação da Prefeitura de Osasco, Emília Cordeiro.

No último bloco foi apresentado o tema “Cidadania: Direitos e Deveres” com o jornalista e diretor da Secretaria de Cultura Ricardo Dias, o deputado federal João Paulo Cunha e representante da entidade Intervozes, que representa a sociedade civil na Comissão organizadora da Conferência Nacional de Comunicação. O encerramento foi realizado pelo sociólogo Dênio Rodrigues.

DISCUSSÕES

A Conferência debateu a comunicação como a definição de “um direito humano” e criticou a concentração da mídia e poder, apontando o perigo social que representa os grandes conglomerados da comunicação e da propriedade cruzada (em que uma empresa de comunicação atua em várias segmentos).

Para o cientista Político, Franscico Fonseca “É primordial o combate ao monopólio se quisermos a democratização na comunicação no país”. De acordo o professor Fonseca, o processo de discussão e mobilização é muito rico e poderá apontar fundamentos para acabar com o fim do ‘aparthaid social”, “São 16 milhões de pessoas analfabetas e 15 milhões de analfabetos funcionais no país. Portanto, o desafio é grande e a luta só está começando”, destacou Fonseca.

Para o jornalista Luiz Carlos Azenha estamos diante de um momento histórico . “Esse momento tem a ver com o fato que passamos a ocupar um papel social diferente por causa da tecnologia da informação”. Azenha reforçou a preocupação com os gargalos da monopolização dos meios de comunicação e criticou a “midiatização” da sociedade. “As grandes empresas de comunicação lidam com a informação de acordo com seus interesses e a sociedade é a principal vítima”.



VERBAS DE PUBLICIDADE

Outro ponto discutido na palestra foram os critérios de mercado para a destinação das verbas de publicidade, hoje sendo direcionadas de acordo com os números da audiência ou de circulação, alimentando o círculo vicioso de investimentos nas grandes (e mesmas ) empresas de comunicação e reforçando o monopólio.

O jornalista Albeto Luchetti criticou com muito humor, o que chamou de “trapalhadas” das grandes emissoras como TV Globo e Bandeirantes que deixaram suas empresas nas mãos de herdeiros, segundo ele “incompetentes e imbecis”. Luchetti também destacou a competição desigual de verbas de publicidade com as grandes empresas de Comunicação.

“As grandes emissoras, por exemplo, oferecem uma bonificação de valores para as agências de publicidade e fecham programação para longos períodos porque tem como investir. É fundamental que exista uma fiscalização efetiva da sociedade civil para que a democratização seja possível”, defendeu Luchetti.



PRODUÇÃO DE CONTEÚDO

O jornalista Eduardo Maretti abordou o tratamento da informação no caso do Golpe da Venezuela (ocorrido em 11 de abril de 2001) e citou outros exemplos midiáticos. Criticou duramente a homogeneização e manipulação da informação nos diversos veículos brasileiros e suas consequências para a sociedade.“ A mídia não é democrática porque não existe [pontos] contraditórios nela. Não há diferença na divulgação de informações e quando existem, estão ligadas aos interesses econômicos de quem divulga”, apontou.

Maretti defendeu a produção da Mídia Livre e a valorização de projetos independentes com premiações que possibilitem a continuidade destes trabalhos.



Principais sugestões apontadas na conferência:

- Democratizar a participação da sociedade civil nos meios de comunicação

- Estabelecer critérios de fiscalização (realizada pela sociedade civil) para o conteúdo das Mídias

-Estimular o acesso aos meios de informação (como a disseminação do acesso à internet)

- Acabar com o oligopólio midiático – estabelecendo-se mecanismos progressivos de desconcentração do poder

- Democratizar verbas publicitárias – estabelecendo que nenhum veículo concentre mais que uma porcentagem X dos investimentos publicitários

- Criar linhas de créditos bancário (como as do BNDES) para investimento em meios de comunicação alternativos, pluralizando os meios de comunicação

- Implantar ouvidor independente nas mídias

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Audiência pró diploma é adiado

A audiência púbica para Votação da PEC do diploma foi adiada pela CCJ da Câmaras dos Deputados.A sessão aconteceria nesta quarta-feira 7, às 10h, em Brasília (DF). De acordo com a reportagem do Portal da Imprensa  o relator da matéria na CCJ, deputado Maurício Rands (PT-SE), não havia apresentado parecer sobre a proposta, fato que impossibilitou a realização do encontro.

A votação do CCJ tem por fim definir a admissibilidade da matéria, isto é, a constitucionalidade do texto.
Para ser aprovada, a matéria precisa de parecer favorável de três quintos (308 votos) da Casa. De lá, segue para votação em dois turnos na Câmara e depois passa por apreciação no Senado.

A boa notícia é que a  matéria, por se tratar de emenda à constituição, não necessita de aprovação da Presidência da República. He he he.

Até as 20h41 desta quarta-feira, uma enquete no Portal Imprensa apontou que existe grande otimismo em relação a volta do diploma. De 379 votos, 304 acreditam no retorno da exigência do diploma, enquanto 75 das pessoas que votaram não acreditam no retorno do diploma.

Acreditem ou não, integro o grupo dos céticos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Audiência pública no Senado debate PEC que restitui exigência do diploma

Opa pessoal, notícia fresquinha do Portal IMPRENSA:

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza, na próxima quinta-feira (1), audiência pública para debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que restitui a exigência do diploma no Jornalismo.

Foram convidados a participar do debate os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, além de representantes do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).


A proposta do senador exige o diploma para o exercício do trabalho jornalístico, mas abre espaço aos colaboradores - que, por não terem vínculo empregatício com os veículos, poderão ser originados de outras formações. A PEC isenta ainda a necessidade da graduação aos profissionais que já obtiveram registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.


Na defesa da PEC, Valadares argumenta que a destituição do diploma pode vir a desqualificar o conteúdo produzido no país. "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista".


O senador frisa, ainda, que o trabalho do jornalista, diferente do articulista - cargo que não exige formação - não expõe opinião, pautando-se pela imparcialidade. Segundo Valadares, exige-se do profissional de imprensa "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação, o que requer estudo e profissionalismo".

A informação é da Agência Câmara.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Frente Parlamentar em defesa do diploma

Sempre fui árdua defensora na tese de que não adianta chorar "sobre o leite derramado". Mas sabe que no fundinho, essas lutas quase que isoladas e abafadas de alguns setores da imprensa ou ligadas à ela para a volta do diploma para jornalistas estão acendendo uma pontinha de otimismo?

Sim, começo a crer que algo pode ser feito em relação a defesa da exigência do diploma. Se as afirmações do Mercadante são revogáveis, porque o fim da exigência do diploma não pode ser?

Hoje foi publicado no Congresso em Foco a notícia sobre a criação da Frente em defesa do diploma de jornalismo na Câmara. De acordo com a matéria, o grupo, composto inicialmente por 184 deputados e 12 senadores, tem por objetivo reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercício da profissão.

A matéria também destaca que, segundo a assessoria de imprensa do autor de uma das PECs, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS)que retoma a obrigatoriedade do diploma,  a frente deve realizar audiências públicas pelo país para mobilizar jornalistas e alertar a sociedade brasileira em relação aos riscos da decisão do STF.

 Entre outras funções, a frente terá o papel de propor uma lei de transição para atual período, em que o diploma não é exigido. Essa eu gostei.

Mas uma tarefa da Frente que merece o título de "MISSÃO IMPOSSÍVEL" é a mobilização dos jornalistas. Taí , essa eu quero ver.E não vale contar com gatos pingados e sindicatos. Quero ver os colegas lá, na luta.  E quem sabe, não vá pra lá também.


por Raquel Duarte com informações do Congresso em Foco

sábado, 5 de setembro de 2009

Melhores cursos de jornalismo

Nesta semana a Revista IMPRENSA divulgou as melhores faculdades de jornalismo da região Sudeste segundo pesquisa realizada pela publicação.

Na pesquisa foram utilizados critérios como titulação e experiência profissional do corpo docente, infraestrutura e experiência laboratorial, projeto pedagógico e presença no mercado de trabalho.

Confira a alista publicada pela Revista Imprensa:

01 Faculdade Casper Líbero, FCL (São Paulo, SP)

02 Universidade de São Paulo, USP (São Paulo, SP)

03 Pontifícia Univ. Católica de Campinas, PUC-Campinas (Campinas, SP)

04 Pontifícia Univ. Católica de São Paulo, PUC-SP (São Paulo, SP)

05 Pontifícia Univ. Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio (Rio de Janeiro, RJ)

06 Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, SP)

07 Pontifícia Univ. Católica de Minas Gerais - PUC-MG (Belo Horizonte, MG)

08 Universidade Metodista de São Paulo - Umesp (S.Bernardo do Campo, SP)

09 Instituto Superior de Ciências Aplicadas - ISCA (Limeira, SP)

10 Centro Universitário de Belo Horizonte - UniBH (Belo Horizonte, MG)

Bem que eu gostaria de cursar uma pós. Falta tempo, falta din din. Então, como sugeriu uma amiga jornalista, o negócio é ser auto didata. E vinde-nos as maralhavilhosas bibliotecas universitárias!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Diagramador agora é jornalista, segundo justiça

Já que é festa, que todos tenham direito a dançar. Aparentemente foi com essa filosofia que o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina acatou a solicitação de registro de jornalista realizado por um diagramador de um jornal na cidade de Brusque. Pois é, segundo divulgou o site Comunique-se nesta semana, “ Os juízes da 1ª Turma rejeitaram o voto da relatora e mantiveram decisão de primeira instância por entenderem não ser necessário o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal. O autor da ação pediu o seu enquadramento como jornalista para receber as diferenças salarias previstas nas convenções coletivas da categoria e a aplicação da jornada de trabalho especial de cinco horas. Espertíssimo não? O site Comunique-se relata que “O jornal contestou o pedido, alegando que ele não poderia ser enquadrado como jornalista por não possuir diploma de graduação na área. Em primeira instância, essa tese foi derrubada com base no Decreto-lei 972/76, que diz não ser necessária a graduação em comunicação social para o exercício da função de jornalista/diagramador. O jornal recorreu e a juíza Águeda Maria Lavorato Pereira não só manteve a decisão anterior, como acrescentou em seu voto: “esta discussão, aliás, restou superada uma vez que em recente decisão proferida no julgamento do Recurso Extraordinário nº 511961 (em 17.06.09), o pleno do STF derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista”. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho. E agora José, como fica o tiro no pé? Sinceramente, existem casos e casos. Neste em especial, não vejo a necessidade de registrar o diagramador como jornalista, que aparentemente só quer receber os “louros” da profissão, se é que existem. Conheço alguns diagramadores ótimos que além de executarem o serviço que lhes cabe, dão sugestões de títulos, matérias e interferem diretamente nos textos. Alguns até escrevem melhor que muitos jornalistas diplomados. Mas peraí, conceder o registro assim, de graça? Poxa, é preciso ter parâmetro, no mínimo o profissional tem que ter mérito para tal título. Não vamos chutar o balde! Se não, onde iremos parar? Raquel Duarte com informações do Site Comunique-se.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Nova lei de adoção amolece corações

Cuidado! Não se contagie! É roubada adotar bigodudos do Senado!

domingo, 2 de agosto de 2009

Sarney, afaste de mim este cale-se!

Quanta ironia! Quem um dia convocou o povo brasileiro para realizar atos de fiscalização agora trata de censurar a imprensa (e portanto o interesse público).

O poderoso político maranhense – e parlamentar mais antigo ainda em atividade no Congresso Nacional , José Sarney – mexeu seus pauzinhos para censurar qualquer publicação que trate da Operação Boi Barrica (ou Operação Faktor) , coordenada pela Polícia Federal que investiga Fernando Sarney, filho do Senador.

O moçoilo em questão é “ suspeito” de fazer caixa dois na campanha de Roseana Sarney nas eleições de 2006 para governo do Maranhão. Detalhe: antes das eleições ele sacou a quantia “irrisória” de 2 milhões de reais.

Mas quem é o dito cujo que concedeu esse "Cale-se" à imprensa? Ninguém menos que ex-consultor jurídico do Senado e do “convívio social” da família Sarney (e amigos), desembargador Dácio Vieira. Vimos mesmo que seu lema em nome da amizade é “Dácium-jeito”! Vergonhoso!

Outra ironia foi a defesa dos advogados de Fernando Sarney relatando que “ a divulgação de qualquer material sobre o assunto fere a honra da família”. Então humildemente concluo que nessa história - o povo que se F....exploda!

Ora, ora. Como vemos o buraco é mais embaixo. Mas felizmente, não é mais “secreto”. Trancaram-se as portas, mas sempre existe a opção das janelas. A imprensa não é e nunca foi santa. Mas com certeza não ficará calada. Não deve.

Assim esperamos. Jornalistas e brasileiros.

Texto de Raquel Duarte

Nota: História de Jose Sarney http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Você sabia? Já existe até associação para os Sem Diploma

Movimento que defende fim do diploma cria Associação Brasileira dos Jornalistas Fonte: Site Comunique-se

O Movimento em Defesa dos Jornalistas Sem Diploma (MDJSD), criado em 2005, fundou no último domingo (26/07), em Brasília, a Associação Brasileira dos Jornalistas (ABJ), que pretende filiar jornalistas diplomados ou sem formação superior na área. A ABJ é presidida por Antônio Vieira, formado em administração de empresas, com especialização em matemática financeira, mas que trabalha como jornalista há 20 anos.

“Já tínhamos articulações pelo fim do diploma e com a decisão do STF decidimos institucionalizar a criação da ABJ, que será aberta a formados e não formados em jornalismo, porque sempre fomos discriminados pela Fenaj”, explica Vieira.

A associação terá representatividade em todo o território nacional, com 43 membros eleitos na Assembléia do último final de semana, além de Vieira na presidência da entidade.

Treinamento de profissionais de outras áreas De acordo com o presidente da associação, o objetivo é a liberdade de expressão e a capacitação de profissionais de outras áreas interessados em jornalismo. “Uma das nossas ideias é criar um processo de treinamento e formação para pessoas de outras áreas de formação, com técnicas jornalísticas. A BBC de Londres faz isso, pensamos até em contatá-la para ver se é possível uma cooperação”, afirma.

Alex Bezerra, um dos vice-presidentes eleitos, faz uma forte crítica as faculdades de jornalismo, que na sua opinião limitavam a liberdade de expressão. “Agora os jornalistas terão amplo apoio na luta pela liberdade de imprensa e outros direitos dos quais estavam sendo negados pelo cartel das faculdades de esquina que lutaram com seus lobbys para que o diploma fosse obrigatório”, declara.

Além da formação da presidência da associação, a Assembléia aprovou sócios beneméritos e 300 associados, entre diplomados e não diplomados. Os interessados em informações sobre a nova associação devem enviar um e-mail para abj.net@gmail.com.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Gafes de jornalistas no Rádio

Jô Soares entrevista o jornalista Maurício Menezes criador do Planão de Notícias (http://www.plantaodenoticias.com). Menezes comenta algumas das hilariantes confusões em programas de rádio. Adorei.

Vale a pena rir de novo

Já assumi ser fã do Programa CQC. Apesar de já ter passado na TV, esse vídeo vale a pena ser revisto. Rodrigo Gentili assume o personagem de "repórter inexperiente" e entrevista um dos maiores jornalistas brasileiros Roberto Cabrini.

sábado, 25 de julho de 2009

Massa e a mídia

O acidente que aconteceu hoje com o piloto brasileiro Felipe Massa no autódromo de Hungaroring explodiu em segundos na mídia. O esportista foi atingido no capacete por um objeto, ficou aparentemente desacordado e bateu violentamente com o carro em uma barreira de pneus.

Imediatamente muitas questões foram levantadas. E a velocidade da informação é tão incrível quanto os desencontros da mesma. As primeiras notícias apontaram que o objeto responsável pelo acidente seria uma porca solta na pista. Depois informaram que era uma mola...que teria vindo do carro de Barrichelo...Ou não...(como diria Caetano).

Enfim, as informações chegam fragmentadas e confusas. Ao mesmo tempo que se sabe de quase "tudo", não temos quase "nada" de concreto. Ficamos perdidos com tantas notícias. As fontes são as mais diversas. E até mesmo a grande imprensa entra em contradição.

De acordo com informações atuais do site Terra: "Massa foi levado ao centro médico e, em seguida, ao Hospital Militar de Budapeste, onde passou por uma cirurgia por causa de fragmentos nos ossos do rosto. Sedado e com quadro estável, mas satisfatório, o piloto também teve diagnosticadas concussão, fraturas no lado esquerdo da testa e na base do crânio"

Alguns jornais afirmam que o piloto brasileiro está bem após a realização da cirurgia. Outros jornais descrevem que Massa corre real risco de vida. Bem? Mal? (Como está o piloto?).

Com os recursos da comunicação as informações chegam velozes, mas em capítulos. Só o tempo é capaz de separar o joio do trigo. Enquanto isso, tentamos juntar as peças desse grande quebra-cabeça. Mas viva a comunicação!

Massa, torço por você.

Raquel Duarte

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Movimento Fora Sarney

Se em tempos remotos muitos já foram "Fiscais do Sarney" por que agora não podemos participar do movimento anti-Sarney?
As vergonhosas denúncias explodem na cara do povo brasiliero a cada dia. São contratações absurdas de amigos e parentes do presidente do Senado por salários escandalosos. Atos secretos que são ofensivos à inteligencia do eleitor. Assitimos à tudo e parecemos estar de mãos atadas, com atitudes como à de Lula, que quer apaziguar à tudo em prol de sua visão eleitoreira. Ontem um restaurante no centro de São Paulo preparou a "Pizzarney" como protesto à permanência do homem no Senado, que insiste mesmo após tantas denúncias.
Será que o Sarneu não percebe que não é só uma questão pessoal, de luta de poderes ou de honra? O que está em jogo é a confiança do povo brasileiro, que diante de o cenário desolador da política brasileira se desinteressa cada vez mais. Sem participação, não há desenvolvimento, e isso é péssimo para todo mundo!
Se o Senado tem jeito, eu não sei. Mas é preciso que uma mudança radical aconteça ou a credibilidade na política nacional , que já é mínima, vai se esvair de vez. E para que as coisas aconteçam neste país é essencial ter o mínimo de bom senso de nossos líderes políticos.
Raquel Duarte

Chega pra lá!

Na foto, pessoas disputam espaço na piscina para enfrentar o forte calor em Nanjing, na província de Jiangsu. A onda de calor na China está com temperaturas que batem os 37º (Foto de C Sean Yong/Reuters).
Impossível não comentar o absurdo! A imagem do Portal Terra de hoje revela um dos absurdos que os chineses se submetem para tentar se refrescar. Essa imagem, por si só, me causa urticária! Como permitem essa mega lotação num clube? É uma escancarada falta de respeito ao ser humano, isso sim!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Campanha Salarial dos Jornalistas - 2009

Recebi um comunicado do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo sobre a Assembleia da Campanha Salarial que será realizada em 13/07 as 19h30 na sede da entidade. Confira o conteúdo:

ATENÇÃO JORNALISTAS

Os patrões fizeram uma proposta inaceitável de reajuste de salários dos jornalistas de jornais e revistas de São Paulo. Eles propõem pagar o aumento em duas parcelas, sendo uma em junho (3%) e outra em dezembro (2,38%). Por esses índices, o piso da categoria para cinco horas passaria a ser de R$ 1.790,40 em junho e R$ 1.833,01 em dezembro. Os mesmos índices de reajuste valeriam para quem recebe até R$ 4.000,00, também em duas parcelas separadas. Para quem recebe acima de R$ 4.000,00 estão sendo oferecidos valores fixos de R$ 120,00 em junho e R$ 98,06 em dezembro. Um absurdo!

Aproveitando o momento de crise internacional, os patrões apresentaram uma contraproposta pífia. A realidade financeira das empresas não é de crise; o mercado publicitário teve crescimento no ano passado e o Brasil está entre os países menos afetados pelas turbulências da economia mundial. A posição patronal é de aproveitar o momento para consolidar ganhos às custas dos jornalistas.

Por isso, reforçamos: não deixe de participar da assembléia da campanha salarial. É hora de lutar pela categoria. Nossas reivindicações são:

- Piso de R$ 1.962,00 (cinco horas) e R$ 3.139,20 (sete horas), ou seja, 12,83%, unificado para Interior e Capital, mesmo índice de faturamento médio com publicidade conseguido pelas empresas

- PLR: multa de um salário nominal para empresas que não firmarem um programa segundo determinações legais

- Vale refeição/alimentação: um valor mínimo para todo o Estado

- Auxílio creche: R$ 242,00 por filho até sete anos

- Convênio médico: as empresas que não oferecem o benefício devem arcar com ajuda mensal de R$ 81,00 aos trabalhadores

- Acúmulo de funções: adicional de 40% ao jornalista que mantenha blog, coluna ou equivalente em site da empresa

PROFISSÃO CONTINUA REGULAMENTADA

Diante da decisão do STF, o Sindicato presta os seguintes esclarecimentos aos jornalistas:

1. O STF tornou sem efeito legal somente a apresentação de diploma de Jornalismo. Todos os demais artigos da regulamentação continuam em vigor

2. Pisos salariais, a jornada de cinco horas, acordos e convenções coletivas não foram objeto de discussão nesse julgamento

3. Os Sindicatos devem manter rigorosamente os mesmos procedimentos na emissão de cédulas de identidade

4. O ensino de Jornalismo não foi extinto 5. É muito importante protestar e denunciar o descaso e a irresponsabilidade do ministro presidente do STF, mas não podemos jamais esquecer que os principais responsáveis por essa agressão (fim do diploma) são os poderosos donos da mídia brasileira

Vamos lá pessoal, não é só fazer figas pra que tudo dê certo. Mobilização é fundamental! Nossa, mas peraí, não acredito (mais) em mobilização, ainda mais de quem, jornalistas? Ops, foi um lapso! (Há ainda, no fundo, alguma secreta esperança que eu esteja errada).

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A falta de Educação

Para quem imaginou que absurdos na educação só acontecem no Brasil, ledo engano. De acordo com informações do site Terra (Argentina) uma professora do ensino fundamental na Califórnia (EUA) presenteou seus alunos com um DVD que continha imagens de um filme pornô em que ela mesma era a protagonista! Isso mesmo, filme pornô para a garotada!
Segundo informou o site, a mulher, identificada como Crystal Defanti, pretendia fazer um DVD com fotos e vídeos de aulas de momentos divertidos com os alunos. No entanto, ela afirma ter cometido um erro na hora da gravação e incluiu, sem querer, uma cena de um filme pornô que ela havia estrelado. Assim que soube que havia inserido as imagens no DVD, a professora avisou a polícia e os pais das crianças, na tentativa de fazer com que as crianças não assistissem as cenas. A direção da escola afirmou que ela deverá ser demitida, segundo a emissora americana CBS.
Já no Brasil, o erro é bem menos divertido e pode ser considerado "mais grave". Há alguns meses foram distribuídos milhares de livros inadequados para a rede pública estadual. Um destes livros que deveriam ser educativos tratava-se de uma publicação de humor com piadas de conotação sexual para a terceira série. Outro livro, este de poesias, foi entregue para a terceira série com frases como"Nunca ame ninguém. Estupre", "Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto"; e "Odeie. Assim, por esporte".
Tem mais: depois desse episódio ainda foram entregues livros de geografia incorretos, antigos e até com dois "Paraguais". Isso também é uma pornografia! E o Estado ainda de faz de "santo" e aponta milhares de culpados só para desviar o foco...E de desculpa em desculpa, a qualidade da educação no Brasil só perde.
Raquel Duarte

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Repórter do CQC é agredido no Senado

Perguntar ofende? Por que será Sarney? Tem motivos para se sentir ofendido? Pura sacanagem! Gosto muito de assistir ao programa CQC que continua sarcástico e estimula o interesse de jovens pela vida política do país. O programa comente alguns equívocos (ou exageros) vez ou outra, mas diria que os acertos são bem mais relevantes!Se você ainda não viu, assista!E depois dizem que vivemos num país "democrático!".
Confira o vídeo:

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Apitaço no Rio marca protesto pela obrigatoriedade do diploma de jornalista

Matéria de 1o. de julho publicada nos sites Terra e na Agência Brasil

Estudantes de comunicação e profissionais de imprensa realizaram no início da tarde de hoje (1º) uma manifestação pela obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista. O protesto, em forma de apitaço, reuniu cerca de 50 pessoas, em frente ao antigo prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), no centro do Rio.

Os manifestantes também demonstraram apoio à proposta de emenda constitucional (PEC) do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que visa a alterar o Artigo 220 da Constituição, restabelecendo a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo.

"Uma emenda vai incluir o artigo 220-A, exigindo o diploma de jornalismo e formação específica para a profissão. Entretanto, existirá uma ressalva na lei, admitindo os colaboradores, que não poderão ser chamados de jornalistas, ainda que desempenhem papel parecido", explicou o jornalista Cláudio Neves, um dos organizadores da manifestação.

Comentário da blogueira: Bom, muito bom. Quero ter o otimismo de muitos, mas confesso, estou cética, cética e cética. Estas manifestações isoladas, muitas vezes lideradas por partidos políticos ou interesses sindicais muito me preocupam. Não digo neste caso específico, liderado pelo jornalista Cláudio Neves, mas também não tenho mais detalhes sobre a matéria. Mas só o fato de acontecer o movimento, o ato político, de certa forma, me deixa feliz. É bom ver os jovens indo às ruas e brigando por um objetivo. Se importando com algo.Isso me faz recordar a adolescência e o movimento "Diretas Já".

Do lado de cá, continuo torcendo pelo jornalismo de qualidade.Sempre. Com ou sem diploma.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Atiradores no jornalismo

Enfatizo que foi importante cursar uma faculdade. Foi proveitoso aprender técnicas, valorizar o conhecimento geral, me aprofundar na área de jornalismo. Mas nada foi tão fundamental e decisivo do que colocar em prática tudo que aprendi. Com a experiência o jornalismo teve outro sentido.
Não aprovo e nem acho "bacaninha" a desvalorização da profissão. O risco eminente da queda do diploma, no meu ponto de vista, é exatamente esse. O jornalista já é um profissional desvalorizado, mal remunerado e incompreendido, rs. Claro, não é fácil.
Mas vejo pelo lado positivo. Àqueles que cursam uma faculdade só para ter DIPLOMA universitário, estão desorientados. Os que estão começando o curso, também. Os maus jornalistas, estão tremendo na base. Os inseguros, nem irão iniciar o curso. Colocando todo esse pessoal no mesmo saco dos "Desisto da Profissão" oque resta?
Um grupo realmente interessado. E nesse grupo, há os bons jornalistas e os profissionais (ou nem tanto assim) que querem atuar na área. Se me preocupam? Não. Pois não os considero meus concorrentes, confesso. Os "atiradores no jornalismo" não irão disputar vagas de trabalho comigo. Pois empresas que contratam profissionais com estas características, não é uma boa empresa pra mim. Sinceramente. Por que então, me preocupar com "jornalecos" que não irão contratar jornalistas formados? Esse não é meu foco, não mesmo!
Mas alto lá, aindo defendo um código de conduta e leis que regulamente a profissão como acontece em países que não exigem a formação de jornalista como: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Peru, Reino Unido, Suécia, Suíça, entre outros.

Projeto de Lei tenta retomar diploma

Matéria publicada no site Último Segundo em 28 de junho, destaca a tentativa de um grupo de parlamentares do retorno do diploma. Sinceramente, não estou nada otimista com a possibilidade. Para os maus informados, sou sim, jornalista com diploma. E também defensora árdua da qualidade no jornalismo. Mas acredito em outras possibilidades de qualificação e valorização do profissional além do diploma.Abaixo o texto publicado. E você, acredita que o Projeto da queda do Diploma é reversível? BRASÍLIA - O Congresso prepara três propostas de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei para tentar retomar a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Apesar das declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, de que a decisão da Corte sobre a derrubada do diploma é “irreversível”, um grupo de parlamentares se movimenta para restabelecer a obrigatoriedade de formação específica para a área. As três propostas de emenda constitucional estão na fase de coleta de assinaturas, enquanto o projeto de lei está em fase de elaboração. As PECs alteram o art. 220 da Constituição do capítulo da Comunicação Social. A primeira delas deve ser protocolada na próxima quarta-feira (1º) pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), com o apoio de 40 senadores. Leia a reportagem completa no http://www.congressoemfoco.ig.com.br

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudantes de jornalismo realizam manifestações isoladas

Nesta segunda-feira, 22, manifestações isoladas de estudantes de jornalismo foram sentidas em algumas regiões do país, quase como uma leve cócega. Os estudantes conduzidos por sindicatos, tentam chorar pelo leitederramado. Não seria um pouco tarde para atos de protesto? Jornalista é a categoria mais individualista que conheço. Não compartilham nada, não lutam por nada em comum. Raramente se sindicalizam. É uma vergonha! Mas de vez enquando dividem mesas nos bares para os happy hours.Muito de vez enquando.E olha que eu sei bem do que estou falando. Óbvio, existem os bem intencionados. Talvez até me encaixe nesta categoria. Mas depois de tanta porrada no estômago, fiquei incrédula. Já sonhei com associações, lutas comuns e outros blá-blá-blás que chega a me dar sono! Mas, tomara que estas manifestações tímidas acordem os jovens profissionais, pois é preciso estar sempre atento à tudo e agir antecipadamente. Se a categoria fosse unida, se tivesse brigado mais, se... Mas já era. Resta nos preocupar com as possíveis regulamentações da profissão. E que isso nos sirva de lição. Em Sampa, o point foi na Av. Paulista, onde cerca de 100 estudantes (isso mesmo, 100, num universo de quantos milhares mesmo?), liderados por sindicatos (óbvio) fizeram uma passeata "pacifica" contra a Queda do diploma. Outros manifestantes fizeram ato de protesto, em frente ao hotel Renaissance, na região dos Jardins, onde o presidente do STF participou de almoço-debate. O evento foi promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e tem como tema 'A Justiça, o Homem e a Lei'. No Rio de Janeiro, estudantes e jornalistas usaram nariz de palhaço e camisetas pretas, com faixas faixas em que se lia “Só diploma de jornalista garante qualidade da informação”. No Rio Grande do Sul, os jovens vestiram roupas escuras, muniram-se de apitos, panelas e cartazes reclamavam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No Paraná estudantes do curso de jornalismo realizam um protesto no sábado (20) na Rua XV de Novembro, centro de Curitiba (PR).

domingo, 21 de junho de 2009

Pontos de Vista - Consequências da Queda do Diploma para jornalistas

Nova matéria publicada na internet destaca diversas opiniões sobre a extinção do diploma para jornalistas. Achei bem interessante, porque o assunto gera muita dúvida confusão.
Além da questão da competitividade desigual (que sinceramente questiono), há ainda a dúvida nos aspectos trabalhistas nesta fase pós queda do diploma. Vamos lá, eu também estou buscando informações mais completas à respeito. Abaixo, o texto:
Polêmica sobre diploma de jornalista
O STF decidiu que o jornalista não precisa mais de diploma para exercer a profissão O fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo no Brasil, decidido por 8 votos a 1, na quarta-feira passada, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não fará com que o piso salarial da profissão perca a validade nem, tampouco, o fim dos cursos de Jornalismo oferecidos pelas universidades. Independente de ser ou não formado em jornalismo, todo o profissional que for contratado para trabalhar em uma redação será remunerado conforme as convenções estabelecidas pelos sindicatos da categoria, já que a profissão continua a existir.
Contudo, essa decisão do STF gera preocupação e polêmica entre as classes e associações relacionadas ao jornalismo por conta de uma possível depreciação da profissão, já que empresas de comunicação poderão contratar profissionais com outras formações que não a específica da área.
“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O piso salarial é estipulado pela categoria e pelos sindicatos, por convenções. A categoria não acabou. O que acabou foi a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão”, explica Ana Amélia Mascarenhas Camargo, diretora da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo, em entrevista à reportagem do site Comunique-se. Da mesma forma, o diretor do Núcleo Editorial e Liberdade de Expressão da Associação Paulista de Jornais (APJ) e diretor do jornal Vale Paraibano, Fernando Salerno, afirmou que a desobrigatoriedade do diploma para jornalistas não afetará as empresas de comunicação que se preocupam com a qualidade de seu produto. “O mercado leitor é o grande regulador da questão e nenhuma empresa que se preze vai querer colocar em risco a qualidade editorial do seu produto”, diz Salerno que mantém em sua redação 63 jornalistas diplomados na área. Ele é contra a obrigatoriedade, não contra os cursos de jornalismo: “A decisão do STF é simplesmente coerente com o que reza a Constituição em vigor. Se não queremos uma democracia de fachada, não devemos aceitar a existência de uma democracia tutelada”, diz ele, que acredita que a obrigatoriedade é uma anacronismo e o que vale é o talento do profissional. “Em minha opinião, a parte técnica é uma questão facilmente suprimida por meio de cursos técnicos de jornalismo”.
Defendem a manutenção e a existência dos cursos de jornalismo, como imprescindíveis à formação do jornalista, o reitor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Aldo Vannucchi, e o diretor da Escola Superior de Administração e Marketing (Esamc), Sandro Vidotto. “Eu concordo com o STF, o diploma não é obrigatório, mas temos de fazer uma leitura da realidade de Sorocaba, por exemplo”, diz o reitor da Uniso, que oferece o curso desde 1995. Aliás, entre 1998 e 2008, a Uniso formou 11 turmas, colocando no mercado cerca de 600 novos jornalistas. Ele diferencia o diploma do curso de jornalismo. Segundo ele, a formação universitária em jornalismo é essencial para a aplicação das técnicas de jornalismo e das novas tecnologias. “O que importa, na verdade, é o conhecimento, esse é fundamental ao jornalismo e a qualquer outra profissão”.
“Enquanto instituição, ficamos numa posição de tranquilidade. Acreditamos que não é fácil ser jornalista e que é uma das atividades mais estressantes, mas temos a certeza de que os órgãos sérios, que têm responsabilidade social, continuarão a contratar profissionais diplomados em jornalismo, por isso, vamos continuar investindo no curso”, ressalta o diretor da Esamc, que abriu o curso de jornalismo em março passado. De acordo com ele, a liberdade de expressão não tem nada a ver com a obrigatoriedade ou não do diploma, pois a maior preocupação é com quem irá atuar de modo responsável e ético na formação de opiniões.
Se para os diretores das universidades e do representante da APJ a obrigatoriedade é dispensável, para os representantes de classe e para a coordenadora do curso de Jornalismo da Uniso, Katy Nassar, a decisão do STF foi um equívoco e, no mínimo irresponsável. “O profissional de jornalismo tem tanta responsabilidade social quanto um médico. Uma notícia mau apurada e mau dada pode matar alguém”, assevera Katy, citando o ‘Caso da Escola Base’.
Destaca, também, que a parte humana e social e a leitura crítica da mídia e do jornalismo de modo geral são obtidas no curso de jornalismo. Ela, que atua há 29 anos na área, afirma que a faculdade forma profissionais que transformam a realidade, portanto, é indispensável que o jornalista tenha a formação adequada.
“Se as empresas começarem a contratar profissionais de outras áreas, que não sejam jornalistas, o leitor certamente perceberá a queda da qualidade técnica do jornal”, afirma a presidente da Associação Sorocabana de Imprensa (ASI), Sandra Vergili. “É a partir do conhecimento técnico, da formação do jornalista e do reconhecimento do profissional que é possível oferecer qualidade final aos leitores, ouvintes ou telespectadores”, observa. A depreciação financeira é outra preocupação das entidades de classe.
(fonte: cruzeirodosul.inf)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Começo de um novo mundo

Puxa, escapei de ser linchada ontem, por alguns colegas que discordaram da minha singela opinião sobre o Fim do Diploma para Jornalistas. Pessoal, o mundo não acabou mesmo. Tenho dito, rs!
Mas já que hoje é sexta-feira e não quero retomar este polêmico assunto, estou seriamente pensando num recomeço profissional . Amo escrever, portanto penso em utilizar meus conhecimentos na área de Literatura e Língua Portuguesa. Mas antes preciso saber se tenho o "dom" para tal coisa.
Para testar minha didática, eis amigos, minhas primeiras dicas para escrever bem em nossa amada língua:
*** Dicas bem humoradas da Língua Portuguesa ****
1. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. 2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. 3. Anule aliterações altamente abusivas. 4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases. 5. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza. 6. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc. 7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in. 8. Evite o emprego de gíria. Ninguém merece isso, mesmo que pareça maneiro, valeu? 9. Nunca use palavras de baixo calão, porra! Elas podem transformar o seu texto numa merda. 10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações. 11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida. 12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias". 13. Frases incompletas podem causar 14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes. 15. Seja mais ou menos específico. 16. Frases com apenas uma palavra? Jamais! 17. A voz passiva deve ser evitada. 18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação 19. Quem precisa de perguntas retóricas? 20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas. 21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação. 22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!" 23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha. 24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível! 25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas. 26. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz. 27. Seja incisivo e coerente, ou não. 28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade – e esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. 29. Outra barbaridade que tu deves evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! 30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar, já que é insuportável o mesmo final escutar o tempo todo sem parar.
Oque vocês acham? Tenho talento "pra coisa"? bjs

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fim do diploma não é o fim do mundo

O assunto é polêmico, sem dúvida. Para alguns, causa até urticária. Mas o fim da exigência de diploma para jornalistas não é novidade. Desde que eu estava na faculdade, lá pelos idos de 96/97, o tema já era debatido. Claro que para uma jovem universitária, de classe média como eu, isto poderia sinalizar "o fim do mundo", mas não era. E não é.
Não vou dizer que seja- exatamente - uma coisa boa para os jornalistas. Mas também não considero que seja algo ruim para os bons jornalistas. A verdade é que as boas redações continuarão a exigir qualidade e competência destes profissionais, como sempre o fizeram. E as fontes, continuarão confiando em quem sempre acreditaram. E os entrevistados sempre darão mais crédito aos jornalistas que trabalham em um veículo de informação. Ou seja, quem tem competência e talento, irá se destacar ou manterá seu espaço.
A verdade é que as faculdades estão enlouquecidas com o prejuízo que essa mudança irá acarretar. Então fizeram e continuarão fazendo campanha contra. Natural. Assim como também é compreensível a preocupação dos futuros formandos e focas quanto a consequente desvantagem para se conseguir o primeiro emprego.
Mas ainda continuo batendo na mesma tecla. A qualidade do profissional irá sobressair. Talento e Ética não são aprendidos em faculdades, mas é algo inato. E o verdadeiro jornalista é o profissional de corpo e alma e não precisa ostentar diploma. Raquel Duarte, orgulhosamente jornalista

STF aprova fim da exigência do diploma de jornalista

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, por oito votos a um, pelo fim da exigência ao diploma de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão.
Os ministros acolheram o recurso ajuizado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que tinha afirmado a necessidade do diploma.
Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello acompanharam o voto do presidente do STF, Gilmar Mendes, que relatou a matéria. Apenas o ministro Marco Aurélio foi contrário. Os ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não participaram do julgamento.
Mendes afirmou que a Constituição Federal de 1988, ao garantir a ampla liberdade de expressão, não recepcionou o decreto-lei 972/69, que exigia o diploma.
"É fácil perceber que formação específica em curso não é meio idôneo suficiente para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros", afirmou Mendes em seu voto. Em sua argumentação, o presidente do STF fez alusão ao exercício profissional da culinária: "um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área".
Mendes citou várias pessoas ilustres que exerceram a profissão sem diploma no curso e salientou que o jornalismo se diferencia por uma estreita vinculação ao exercício pleno das liberdades de expressão e informação. "O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada", afirmou Mendes.
"Nesse campo, a salvaguarda das salvaguardas da sociedade é não restringir nada. Quem quiser se profissionalizar como jornalista é livre para fazê-lo, porém esses profissionais não exaurem a atividade jornalística. Ela se disponibiliza para os vocacionados, para os que têm intimidade com a palavra", afirmou o ministro Ayres Britto ao acompanhar a decisão do relator.
O ministro Cezar Peluso disse que experiências de outros países demonstram que o jornalismo sempre pôde ser bem exercido sem qualquer exigência de formação universitária. "Não existe no exercício do jornalismo nenhum risco que decorra do desconhecimento de alguma verdade científica", afirmou.
Após garantida a maioria, o ministro Marco Aurélio Mello proferiu voto contrário ao fim da exigência do diploma, sustentando que são necessários conhecimentos técnicos para o exercício da profissão. Ele ressaltou que várias pessoas entraram na faculdade de Jornalismo acreditando que exerceriam uma profissão regulamentada.
Fonte :Terra

Garganta profunda

Minha dica de hoje para os jornalistas (e interessados) de plantão é saber tudo sobre o Garganta Profunda. Não, não estou sugerindo nenhuma pesquisa sobre filmes pornôs. Garganta Profunda foi o apelido de William Mark Felt, ex-vice-diretor do FBI, fonte dos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein no caso Watergate. O livro "A vida do Garganta Profunda" que será lançado no Brasil na próxima sexta-feira (19)revela os motivos que fizeram Mark Felt, falecido em 2008, a denunciar o presidente americano e os problemas familiares que enfrentou ao revelar a espionagem do governo norte-americano. A obra conta segredos do FBI e do caso Watergate, conhecido como o maior escândalo político da história recente dos Estados Unidos. A operação de espionagem denunciada pelo jornal Washington Post derrubou o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em 1974. O caso teve tanta repercussão que virou um livro e um filme, "Todos os homens do presidente". Imperdível, né! Uma boa sugestão de presente pra mim! Alguém se candidata? rs Com informações do site Comunique-se

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pleonasmo

Desta vez não escolhi nenhum assunto relacionado diretamente com a imprensa. Para nossa diversão postei um vídeo, muito assistido no Youtube dos "Melhores do Mundo". O "sequestrador " em questão, só pode ser um jornalista revoltado. Assista e entenda porquê.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Liderdade de imprensa

Sem liberdade de imprensa, não há notícia. Comemorada em 1o. de junho, o dia da liberdade na imprensa brasileira ainda é motivo de debate. Não acredito nesta real liberdade, talvez apenas na "pseudo" arte de escrever sobre oque se quer. Jornalistas têm que sobreviver às restrições impostas, pois os veículos de imprensa sempre têm "rabo preso" com alguém do governo ou algum importante anunciante. Liberdade é uma palavra linda. Indefinida pelos poetas e acreditada (me perdoe) pelos mais patetas. A rima foi pobre, confesso. Mas será que não tenho direito a cometer este ato de liberdade? Vamos lá, atire a primeira pedra quem discordar. Você é livre para fazê-lo...opa, mas sem libertinagem ok! Bjs Autor: Raquel Duarte

Lei da Mordaça ameaça ação do Ministério Público

"O plenário da Câmara poderá votar esta semana, em regime de urgência, o projeto de lei que prevê punição para membros do Ministério Público (MP) que, por motivos ideológicos, interesses partidários, perseguição, má-fé ou promoção pessoal, impetrarem ações judiciais contra integrantes dos Poderes Legislativo e Executivo", registra editorial de "O Estado de S.Paulo" desta terça-feira (9/6).
A proposta da Lei da Mordaça do MP foi apresentada pelo deputado Paulo Maluf (PP-SP) que, na semana passada, pediu rapidez na aprovação e obteve apoio de todos os líderes partidários.
Pelo projeto, integrantes do MP que entrarem com ação judicial contra um político sem ter provas poderão ser condenados a pagar as custas judiciais e as despesas do acusado com advogados. Correrão o risco de pagar indenização por danos morais e materiais ao denunciado e de serem condenados a até 10 meses de prisão.
O editorial cita o processo que Maluf sofreu por ter comprado com recursos públicos Fuscas para os jogadores da seleção tricampeã de futebol --a ação foi aberta em 1970 e a absolvição da acusação de abuso do poder econômico foi dada em 2006.
"São acusações que geram situações vexatórias e que desgastam a honra e a dignidade de autoridades injustamente acusadas", afirmou Maluf, ainda segundo o editorial.
"Maluf, melhor do que ninguém, sabe do que está falando. Réu em cerca de 40 ações penais e cíveis, das quais pelo menos 10 já resultaram em condenação de primeira instância, o deputado deixou claro que está legislando em causa própria", comenta o jornal.
Segundo o editorial, o projeto que pretende amordaçar o Ministério Público é "reação previsível ao ativismo de procuradores e promotores do MP".
"Nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, procuradores da República lotados no Distrito Federal agiram de modo acintosamente partidário, impetrando, sem provas, dezenas de ações de corrupção contra membros do governo, com o objetivo de favorecer o PT. Foi essa conduta irresponsável de uma minoria da corporação que acabou criando as condições para que Maluf se sentisse animado a legislar em causa própria e as lideranças partidárias se sentissem estimuladas a aprovar um projeto que poderá ter efeitos desastrosos para a vida pública brasileira", opina o "Estado".
Postado por Raquel Duarte e escrito por Fred (fonte: http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/arch2009-06-07_2009-06-13.html)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Até que ponto liberdade de imprensa?

Não é de hoje que a imprensa, queira ou não, interfere (direta ou indiretamente) na decisão da justiça. Muitas mídias sem limite na exploração "sanguinária" da notícia, buscam fatos incompletos e às vezes até inverídicos para divulgação ou antecipação de um furo jornalístico.
Consequentemente uma injustiça pode ser cometida, já que os juízes, muitas vezes, são influenciados pela mídia. Mas qual será então a solução? Mediação, é claro. Veja o que propõe juíza federal Simone Schreiber na matéria da Consultor Jurídico publicada hoje (08-06):
Juiz tem de conviver com pressão e crítica da mídia O juiz tem de pensar no direito do réu, o que significa tomar decisões que podem acarretar críticas dos meios de comunicação. Para a juíza federal Simone Schreiber, o juiz tem de saber conviver com a pressão e com eventuais críticas da imprensa, mas, excepcionalmente, pode aplicar medidas que restringem a liberdade de expressão e da imprensa para garantir o direito do réu a um julgamento justo. No seminário Impasses da Política Criminal Contemporânea, realizado pelo Instituto Carioca de Criminologia, Universidade Estadual do Rio e pela Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Simone citou alguns procedimentos adotados pelo Judiciário para que o réu em processo penal não seja prejudicado pela exposição excessiva na imprensa. Uma das medidas, considerada não restritiva à liberdade de imprensa, é postergar o julgamento e não realizá-lo enquanto houver a chamada campanha de mídia. Outra opção é vetar o uso de provas produzidas pelos meios de comunicação no processo, porque muitas vezes são obtidas de forma ilícita. “O jornal tem outras formas de buscar a verdade dos fatos”, explica. A juíza também cita a possibilidade de o acusado ser julgado em outro local que não o que ocorreu o crime. Segundo Simone Schreiber, o desaforamento é uma solução para casos muito regionalizados. Solução mais restritiva seria a proibição de entrevistas das partes do processo, o que priva o jornalista de ter a fonte de informação. Para a juíza, é possível proibir a veiculação de reportagens até o final do julgamento em casos extremos. Simone Schreiber entende que a decisão do Supremo Tribunal Federal na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental que revogou a Lei de Imprensa ampliou o direito de resposta. Segundo a juíza, os Estados Unidos, que é um país que protege muito a liberdade de expressão, já anularam julgamentos devido à campanha de mídia. Os ministros da Suprema Corte entenderam que o réu foi privado de um julgamento justo. Em sua palestra, Simone disse que identifica a influência da mídia no Judiciário através das prisões cautelares. Ela, que já abordou essa relação no livro A publicidade opressiva de julgamentos criminais, afirma que a discussão que chegou ao Supremo, quando o ministro Joaquim Barbosa disse a Gilmar Mendes que saísse às ruas, já foi debatida pelo Superior Tribunal de Justiça. Segundo a juíza, um dos ministros manteve a prisão cautelar de Suzane Richthofen, condenada pela morte dos pais, dizendo que o Judiciário não pode estar alheio ao que as pessoas querem. A juíza citou também duas decisões do Supremo que mostram que a liberdade de expressão, como os demais direitos fundamentais, não é absoluta. Um dos casos é a discussão no Habeas Corpus 82.424, em que o editor de uma revista que pretendia fazer uma revisão histórica do holocausto, queria que os ministros revissem a sua condenação por crime de racismo. Por maioria, o STF negou o pedido de Habeas Corpus. O outro julgamento foi em relação ao recurso da Infoglobo contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que proibiu a divulgação de uma conversa obtida de forma ilegal e que poderia comprometer o governador do estado à época, Anthony Garotinho. Em decisão liminar, conta a juíza, o STF entendeu que não havia inconstitucionalidade tão flagrante na decisão que proibiu a veiculação da gravação.

Jornalistas como moeda de troca

Achei um absurdo a condenação das jornalistas americanas na Coréia do Norte condenadas a 12 anos de prisão com reeducação pelo trabalho. As jovens repórteres Euna Lee e a sino-americana Laura Ling, foram detidas no dia 17 de março por terem cometido "atos hostis", segundo Pyongyang, e pela entrada de forma ilegal no território norte-coreano. Ambas foram condenadas a 12 anos de prisão (reeducação pelo trabalho) na Coréia do Norte por terem entrado ilegalmente no país.
A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) expressou dúvidas sobre o direito das repórteres a um processo justo. Para analistas, o regime stalinista norte-coreano pretende utilizar as duas jornalistas como moeda de troca para pressionar o governo Obama a estabelecer negociações diretas entre os dois países. As sentenças, mais duras que o esperado, foram emitidas em um contexto de tensão internacional desde o segundo teste nuclear da Coréia do Norte, realizado no dia 25 de maio e condenado pela ONU.
Os jornalistas que desejam entrar na Coréia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, devem solicitar um visto especial, raramente concedido, e são estreitamente vigiados durante a permanência no país.
Fonte: Estadão

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um é pouco, dois é bom, mas e o Terceiro Mandato?

Algumas matérias ainda me surpreendem. Quando se imagina que algo é improvável e absurdo, logo vem a triste constatação que pode ser uma realidade. E você, oque pensa sobre isso. Comente sobre o assunto.
PMDB e PT lideram lista favorável a 3º mandato
Apesar da resistência declarada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos principais líderes da base aliada à PEC (proposta de emenda constitucional) que permite o terceiro mandato, as bancadas do PMDB e do PT foram as que mais deram fôlego para o texto começar a tramitar na Câmara. Das 176 assinaturas reconhecidas pela Secretaria Geral da Mesa, 52 são de deputados do PMDB e outras 34 do PT. Entre os petistas, os apoios que mais chamam atenção são o do secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo (SP), e do ex-líder do partido na Câmara Luiz Sérgio (RJ). O atual líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza (SP), já afirmou que vai orientar a bancada para votar contra o texto.
Entre os peemedebistas não há nenhuma liderança.Também aderiram à matéria deputados do PSB, PDT, PC do B, PP, PTB, PTC, PR, PV, PSC, além do deputado Edmar Moreira --conhecido pelo escândalo do castelo avaliado em R$ 25 milhões --que está sem partido. Da oposição, o único a manter a assinatura no texto foi o deputado Betinho Rosado (DEM-RN). Fonte: Folha online em 05/06
E você, oque acha disso?

Deputados que apoiam o Terceiro Mandato

Confira a lista (gigantesca) dos deputados que apoiaram a chamada PEC do terceiro mandato. 1 ABELARDO CAMARINHA PSB SP 2 ADEMIR CAMILO PDT MG 3 ALBÉRICO FILHO PMDB MA 4 ALDO REBELO PCdoB SP 5 ALICE PORTUGAL PCdoB BA 6 ANDRE VARGAS PT PR 7 ANÍBAL GOMES PMDB CE 8 ANSELMO DE JESUS PT RO 9 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG 10 ANTONIO BULHÕES PMDB SP 11 ANTÔNIO CARLOS BIFFI PT MS 12 ANTONIO CRUZ PP MS 13 ARIOSTO HOLANDA PSB CE 14 ARMANDO ABÍLIO PTB PB 15 ARNALDO VIANNA PDT RJ 16 ARNON BEZERRA PTB CE 17 ASDRUBAL BENTES PMDB PA 18 ÁTILA LINS PMDB AM 19 ÁTILA LIRA PSB PI 20 AUGUSTO FARIAS PTB AL 21 BEL MESQUITA PMDB PA 22 BENEDITO DE LIRA PP AL 23 BERNARDO ARISTON PMDB RJ 24 BETINHO ROSADO DEM RN 25 CAPITÃO ASSUMÇÃO PSB ES 26 CARLOS ALBERTO CANUTO PMDB AL 27 CARLOS SANTANA PT RJ 28 CARLOS WILLIAN PTC MG 29 CARLOS ZARATTINI PT SP 30 CHARLES LUCENA PTB PE 31 CHICO DA PRINCESA PR PR 32 CHICO LOPES PCdoB CE 33 CIRO PEDROSA PV MG 34 COLBERT MARTINS PMDB BA 35 DAGOBERTO PDT MS 36 DALVA FIGUEIREDO PT AP 37 DAMIÃO FELICIANO PDT PB 38 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA 39 DÉCIO LIMA PT SC 40 DOMINGOS DUTRA PT MA 41 DR. NECHAR PV SP 42 DR. TALMIR PV SP 43 EDIGAR MÃO BRANCA PV BA 44 EDIO LOPES PMDB RR 45 EDMAR MOREIRA sem partido MG 46 EDMILSON VALENTIM PCdoB RJ 47 EDSON DUARTE PV BA 48 EDUARDO LOPES PSB RJ 49 EDUARDO VALVERDE PT RO 50 ELIENE LIMA PP MT 51 ELISMAR PRADO PT MG 52 ENIO BACCI PDT RS 53 ERNANDES AMORIM PTB RO 54 EUDES XAVIER PT CE 55 EUGÊNIO RABELO PP CE 56 EUNÍCIO OLIVEIRA PMDB CE 57 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP 58 FÁBIO RAMALHO PV MG 59 FÁTIMA PELAES PMDB AP 60 FERNANDO CHIARELLI PDT SP 61 FERNANDO FERRO PT PE 62 FERNANDO MARRONI PT RS 63 FERNANDO NASCIMENTO PT PE 64 FILIPE PEREIRA PSC RJ 65 FLÁVIO BEZERRA PMDB CE 66 FLÁVIO DINO PCdoB MA 67 FRANCISCO ROSSI PMDB SP 68 GERALDO SIMÕES PT BA 69 GIOVANNI QUEIROZ PDT PA 70 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL 71 GORETE PEREIRA PR CE 72 HOMERO PEREIRA PR MT 73 JACKSON BARRETO PMDB SE 74 JAIME MARTINS PR MG 75 JÔ MORAES PCdoB MG 76 JOÃO CARLOS BACELAR PR BA 77 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG 78 JOÃO PAULO CUNHA PT SP 79 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL 80 JOSÉ AIRTON CIRILO PT CE 81 JOSÉ CHAVES PTB PE 82 JOSÉ EDMAR PR DF 83 JOSÉ EDUARDO CARDOZO PT SP 84 JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA PV MG 85 JOSÉ GUIMARÃES PT CE 86 JOSÉ ROCHA PR BA 87 JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PR MG 88 JOSEPH BANDEIRA PT BA 89 JULIÃO AMIN PDT MA 90 JURANDIL JUAREZ PMDB AP 91 LÁZARO BOTELHO PP TO 92 LEANDRO VILELA PMDB GO 93 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG 94 LINCOLN PORTELA PR MG 95 LINDOMAR GARÇON PV RO 96 LUCENIRA PIMENTEL PR AP 97 LUIZ ALBERTO PT BA 98 LUIZ BASSUMA PT BA 99 LUIZ BITTENCOURT PMDB GO 100 LUIZ CARLOS BUSATO PTB RS 101 LUIZ COUTO PT PB 102 LUIZ SÉRGIO PT RJ 103 MAGELA PT DF 104 MANOEL JUNIOR PSB PB 105 MANUELA D'ÁVILA PCdoB RS 106 MARCELO CASTRO PMDB PI 107 MARCELO MELO PMDB GO 108 MÁRCIO FRANÇA PSB SP 109 MÁRCIO MARINHO PR BA 110 MARCONDES GADELHA PSB PB 111 MARCOS LIMA PMDB MG 112 MARCOS MEDRADO PDT BA 113 MARIA LÚCIA CARDOSO PMDB MG 114 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG 115 MÁRIO HERINGER PDT MG 116 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL 117 MAURO BENEVIDES PMDB CE 118 MAURO LOPES PMDB MG 119 MENDES RIBEIRO FILHO PMDB RS 120 MILTON MONTI PR SP 121 MOISES AVELINO PMDB TO 122 NEILTON MULIM PR RJ 123 NELSON MARQUEZELLI PTB SP 124 NEUDO CAMPOS PP RR 125 NILSON MOURÃO PT AC 126 ODÍLIO BALBINOTTI PMDB PR 127 OLAVO CALHEIROS PMDB AL 128 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI 129 OSVALDO BIOLCHI PMDB RS 130 OSVALDO REIS PMDB TO 131 PASTOR MANOEL FERREIRA PTB RJ 132 PASTOR PEDRO RIBEIRO PMDB CE 133 PAULO HENRIQUE LUSTOSA PMDB CE 134 PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP 135 PAULO PIAU PMDB MG 136 PAULO PIMENTA PT RS 137 PAULO ROBERTO PTB RS 138 PAULO ROCHA PT PA 139 PEDRO CHAVES PMDB GO 140 PEDRO EUGÊNIO PT PE 141 PEDRO FERNANDES PTB MA 142 PEDRO NOVAIS PMDB MA 143 PEDRO WILSON PT GO 144 PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC 145 PROFESSOR SETIMO PMDB MA 146 RIBAMAR ALVES PSB MA 147 ROBERTO BRITTO PP BA 148 ROSE DE FREITAS PMDB ES 149 RUBENS OTONI PT GO 150 SABINO CASTELO BRANCO PTB AM 151 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP 152 SÉRGIO BRITO PDT BA 153 SÉRGIO MORAES PTB RS 154 SEVERIANO ALVES PDT BA 155 SILAS BRASILEIRO PMDB MG 156 SIMÃO SESSIM PP RJ 157 SOLANGE ALMEIDA PMDB RJ 158 TADEU FILIPPELLI PMDB DF 159 TATICO PTB GO 160 VALADARES FILHO PSB SE 161 VALTENIR PEREIRA PSB MT 162 VANESSA GRAZZIOTIN PCdoB AM 163 VELOSO PMDB BA 164 VICENTE ARRUDA PR CE 165 VICENTINHO PT SP 166 VILSON COVATTI PP RS 167 VIRGÍLIO GUIMARÃES PT MG 168 VITAL DO RÊGO FILHO PMDB PB 169 WASHINGTON LUIZ PT MA 170 WELLINGTON ROBERTO PR PB 171 WILSON BRAGA PMDB PB 172 WILSON SANTIAGO PMDB PB 173 WOLNEY QUEIROZ PDT PE 174 ZÉ GERARDO PMDB CE 175 ZÉ VIEIRA PR MA 176 ZEQUINHA MARINHO PMDB PA

terça-feira, 2 de junho de 2009

Jornalista é massacrada em telejornal português

Um vídeo muito intrigante foi acessado milhares de vezes no youtube. É tão constragedor que chega a ser engraçado. Trata-se da crítica do advogado (e 24o. bastonário) Marinho Pinto à conduta jornalística de Manuela Moura Guedes, apresentadora do Jornal Nacional da TVI, programa da TV portuguesa. Em maio deste ano, a apresentadora teve uma discussão fervorosa durante uma entrevista com Marinho Pinto, que a acusou de violar o código de ética dos jornalistas e afirmou que ela distorce e manipula as informações. Ele notoriamente exautado, critica o fato de Moura jamais ter entrevistado seus apoiadores e sim, ter se limitado a ouvir ouvir sistematicamente apenas os mesmos 4 representantes da comunidade de advogados que estão contra Marinho. Manuela, não responde as acusações. Parece, até de certa forma, tranquila. Tão supostamente calma que incomoda. O mais estranho, mesmo para quem não conhece os fatos detalhadamente, é a impressão de que "ele parece estar certo, mesmo agindo errado", rs. Vai lá, vale a pena dar uma espiadinha. E para os jornalistas de plantão, uma lembrança: Jamais esqueça de ouvir todos outros lados. Assista agora:

quinta-feira, 5 de março de 2009

Lobo cuidando de cordeiros

Eleger o ex-presidente e senador, Fernando Collor de Melo para o comando da Comissão de Infraestrutura do Senado, que irá acompanhar e fiscalizar obras do PAC (programa de Aceleração do Crescimento) seria, no mínimo piada de mau gosto.
Mas não é . É um fato anunciado nesta quarta-feira, 4 de março. Nosso conhecido "renunciante pós impeachament está adorando o cargo de visibilidade e faz a cara de modesto. Mas no novo cargo, que foi também desejado pela senadora petista Ideli Salvatti (SC), será o responsável pelas obras do governo petista, vejam só...
Como o mundo dá voltas, ou melhor, nós - pobres eleitores - que damos voltas de indignação com a postura de alguns políticos: Collor teve como aliados dois antigos adversários.
O anunciado "caçador de marajás" contou com o apoio de Renan Calheiros (líder do PMDB no Senado) e do ex-presidente José Sarney, que já foi alvo de ataques colloristas nos idos das eleições da presidência em 1989.
Mas então, oque dizer? Que elle está de volta, isso sabemos e não é de hoje. Sim, ele retorna. Sonda seu futuro "promissor" e cava cauteloso, seus espaços no cenário político que ele conhece muito bem.
E quando menos se esperar ele ataca. Invade as mentes brasileiras, já tão rasa de lembranças, e firma um novo papel: oO de futuro governador de Alagoas ou ainda - e por que não - de presidente da República.
Delle, eu não dúvido nada. Batamos na madeira 3 vezes.