sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ENTREVISTA

A reinvenção do jornalismo

Tornou-se popular, principalmente durante as manifestações dos jovens contra o aumento na tarifa do ônibus e outros afins -  um novo jornalismo.

Ele chegou à nós principalmente pelas imagens de reportagens sem cortes, cruas e afiadas feito navalha, nos escancarando a realidade.

Confesso que acho interessante este jornalismo iceberg, cujo a ponta apenas se anuncia. Denominado formalmente de jornalismo Ninja, sigla de "Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação"  sua principal característica é ser sem filtros, sem cortes, sem manipulação da notícia e com uma forma inovadora de sobrevivência econômica.

Essa nova tendência, cujo os moldes está no crowdfunding, ou seja financiamento coletivo - muito bem definido pelo Wikipédia como " obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa", deverá, ao meu ver, estabelecer raízes.

Bacana, mas onde quero chegar com isso? Que os dias do jornalismo "manipulado" estão contados? Quem dera. Mas acredito que podemos  vislumbrar um futuro de matérias interessantes, mais realistas e com o cheiro do quase extinto "Furo jornalístico".

Para destacar o deprimente universo do jornalismo tendencioso, ainda fortemente presente em nossos dias, posto o vídeo "Entrevista," do canal Porta dos Fundos. Divirta-se ou chore.

Para saber mais sobre Jornalismo Ninja - https://www.facebook.com/midiaNINJA/posts/204017059756447
e crowdfunding no jornalismo - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/_1

Texto: Raquel Duarte




quinta-feira, 18 de julho de 2013

Porque sua empresa deve ter uma página (fan page) ao invés de um perfil no Facebook

Li esse texto recentemente e replico aqui, pois suas dicas são básicas e bem claras para quem quer entender um pouquinho mais sobre rede sociais.  O texto é do site Resultados Digitais.




Porque sua empresa deve ter uma página (fan page) ao invés de um perfil no Facebook


O Facebook, definitivamente, virou febre no Brasil. Isso é comprovado pela notícia recente de que, segundo dados do Alexa, o Facebook ultrapassou o Orkut em acessos, desbancando a até então rede social mais acessada do Brasil.

Com o intuito de aproveitar a febre e se aproximar das pessoas, muitas empresas tentam colocar seus pés no Facebook e já começam com um erro: criam um perfil.

Neste post vamos explicar porque você deve criar uma página (ou fan page) ao invés de um perfil:

Barreiras legais

O Facebook deixa claro em seus termos de serviço que cada um pode ter um único perfil e que este deve ter caráter pessoal. Isso quer dizer que qualquer perfil de empresa está ferindo os termos de serviço e, portanto, pode ser removido a qualquer momento.

Com certeza não seria nada legal para sua empresa trabalhar conquistando uma base de amigos e depois perder isso.

Limite de conexões

Os perfis possuem um limite máximo de 5000 amigos. Sabemos que 5000 não é um número baixo, mas também não é nada impossível alcançá-lo.

As páginas de empresas (fan pages) não possuem nenhuma restrição no número de fãs.

Uso de mensagens

Utilizando um perfil pessoal, você pode enviar uma mensagem para 20 amigos no máximo. Dessa forma, seria um processo bem trabalhoso separar lotes e enviar uma mensagem para toda a sua base de contatos.

Já com uma fan page, não existe esse limite. Você pode enviar uma mensagem para todos os fãs de uma só vez.

Customização

Apenas a fan page permite que você edite abas com o conteúdo que quiser. É possível colocar fotos, vídeos, fóruns de discussão, informações sobre produtos específicos, eventos e avaliações de usuários. Além disso tudo, ainda é possível criar um aplicativo próprio caso você precise de alguma funcionalidade não oferecida.

Análise de dados

Uma página de fãs oferece a opção de relatório, que apresenta dados demográficos (idade e sexo dos fãs) e a repercussão da página (quantas pessoas visitaram, quais os posts mais comentados, quantas fotos e vídeos foram vistos).

Todas essas informações são inacessíveis para quem tem apenas um perfil.

O contraponto: a solicitação de amizade

Uma das reclamações que já ouvi de quem optou pelo perfil ao invés da página é que com o perfil é possível solicitar a amizade, enquanto com a página não é possível fazer nada a não ser esperar que o usuário clique em “curtir”.

De fato isso acontece, mas colocados todos os outros benefícios de uma fan page, acaba não valendo a pena manter o perfil.

É possível tentar criar outras formas de alavancar o número de fãs e driblar um pouco esse problema. Uma delas é criando promoções e sorteios. Outra forma de atrair mais gente é utilizando-se da função de compartilhar, no canto esquerdo da página. Você pode divulgar no mural ou mesmo enviar mensagens para seus contatos, fazendo a indicação.

Nenhuma dessas formas é equivalente a solicitar a amizade, mas sem dúvida valem mais a pena que correr o risco de perder a conta, ter número limitado de amigos, mensagens limitadas, página padrão e nenhuma ferramenta de análise de dados, que é o caso do perfil.

Como converter um perfil em página

Se você foi uma das pessoas que cometeu esse erro na sua empresa e agora se convenceu que o melhor é ter uma página, não há motivos para se desesperar. O Facebook criou uma ferramenta que converte perfis em páginas de fãs.

Dessa forma, todas as pessoas que eram “amigas” do seu perfil tornam-se “fãs” e seu trabalho em conquistar essa base não é desperdiçado.

Para saber mais acesse o site. Vale a pena passar por lá.





























sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Geração Flux



Esqueça a geração coca-cola e geração X. Agora a nomenclatura da moda, ao menos para quem trabalha com comunicação, é geração Flux.

De acordo com o artigo de Fabiana Iglesias, consultora de negócios web, no site Websinder do UOL, com a "multiplicação do volume de informação e a quantidade de janelas de navegadores abertas na nossa tela, podemos dizer que a tecnologia não mudou somente a informação que recebemos. Mudou, principalmente, a forma como absorvemos conteúdo."

Ela destaca que o volume de informação em tempo real aumenta num ritmo maior do que a nossa capacidade de atenção e processamento e ressalta: nós comunicadores da era digital, sabemos que temos menos de três segundos para atrair a atenção do "leitor".

E então, qual a solução? A regra é a mesma: diferencie-se. O que muda é o contexto. No facebook, por exemplo, qualquer imagem tem mais apelo visual que um simples texto. Quer um leitor? Conquiste-o.

Para Iglesias, a capacidade que cada indivíduo tem de colaborar faz com que novas formas de comunicação despontem a cada segundo em todos os cantos do planeta. "Por isso, para comunicar hoje é preciso muito mais do que um diploma de Comunicação Social na mão. É preciso ter conhecimento da linguagem da rede, ou seja, entender como as pessoas se expressam entre si", defende.

Saiba mais sobre a linguagem Flux mergulhando direto na fonte: http://webinsider.uol.com.br/2012/06/13/o-valor-do-redator-que-sabe-conversar-na-rede/?goback=%2Egde_1440177_member_202717358

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dicas para evitar que seu release seja deletado

Se há um canal que dá dicas preciosas para jornalistas e assessores, este é o Comunique-se. Perfeito dentro de seu propósito: ensinar comunicação. A escola sempre arrebenta no assunto, seja em textos, palestras ou cursos. Eu mesma já fiz vários por lá - e recomendo - e sou leitora assídua das postagens. Vale a pena conferir estas dicas que irão acrescentar muito a estratégia de comunicação de seu cliente.

SETE DICAS PARA EVITAR QUE O JORNALISTA DELETE SEU RELEASE


Todos os dias, agências e departamentos de comunicação disparam releases para milhares de jornalistas. A frustração vem quando se observa os resultados: índices de abertura menores que 10%, com geração de nenhum ou muito pouco resultado. Se você tem certeza que aquele press release é interessante e rende notícia, qual o motivo de ele ser deletado assim que entra na caixa postal do jornalista? Procuramos neste post agrupar as principais razões e assim você pode da próxima vez buscar um resultado mais efetivo.

1) Mande seu release para as pessoas certas!
Muitos assessores escrevem seus releases e depois disparam para milhares de jornalistas com uma segmentação muito dispersa. Acaba acontecendo de o release chegar no "cara errado" que vai deletar sem ler, derrubando seus índices. Melhor do que isso seria fazer um mailing mais certeiro. Você atingirá menos pessoas, porém como estarão mais dentro do foco, acabará gerando maior interesse. Quando trabalhava em redação na cobertura da área de finanças, recebia releases que falavam sobre assuntos que nada tinham a ver com a minha área. Certa vez, recebi até sugestão de pauta sobre o aumento do número de covas em um cemitério. A piada na redação era: se os mortos falarem que estão mais confortáveis, temos pauta. Devido à falta de bom senso, os releases relevantes acabam sendo punidos e entram no mesmo balaio da “notícia” de um investimento em um cemitério.

2) Verifique se seu release é realmente bom!
Se o destinatário ler seu release e ele não for realmente bom, não vai adiantar nada. Muitas agências contam com profissionais pouco experientes para produzir um release realmente interessante. Ou pior: conhecem parcamente o negócio de seus clientes e sem isso, não conseguem traduzir em palavras do que realmente se trata o assunto a ser divulgado. Uma boa dica é criar uma rotina de um colega da agência/departamento melhorar o release do outro antes de enviar.

3) Contextualize!
O objetivo de enviar um release é fazer seu cliente virar notícia, seja por comentar um fato, seja pelo lançamento de um produto, ou uma novidade relevante. Desta forma, é importante que o texto venda bem o fato, com dados interessantes e, se possível, uma contextualização mais macro. Assim, o jornalista captará melhor e mais rapidamente a relevância do tema.

4) Evite ser confundido com SPAM!
Todo email que você envia, antes de chegar ao destinatário, passará antes por um sistema antispam. Esses sistemas são algoritmos complexos que tentam determinar, automaticamente, se seu email é ou não spam. Isso derruba seus índices de entrega dos releases enviados. Para que seu release seja mais "simpático" a esses mecanismos, evite que sejam longos e cheios de imagens. Vemos releases compridos, que para serem lidos dependem de rolar a tela várias vezes para baixo. Há clientes que inserem diversas imagens ou usam um template em HTML complicado. Isso deixa o release com "cara" de spam.

5) Chame a atenção!
A cada dia as redações contam com um menor número de profissionais para fechar a mesma quantidade de páginas. Em uma conta de padeiro, não é difícil perceber que os jornalistas estão cada vez mais sobrecarregados. Portanto, o papel do assessor de imprensa, de facilitar a vida do jornalista, torna-se cada vez mais crucial. Para chamar a atenção à pauta que você deseja “vender”, crie uma chamada interessante como assunto do e-mail. Algo que faça o jornalista parar para verificar se não está perdendo algo ao levar seu release para a lixeira.

6) Venda a fonte!
Se você sabe que o fato a ser divulgado sobre seu cliente não rende pauta, pode buscar dados novos que agreguem valor ao press release.  Mostre no material o quanto sua fonte entende daquele assunto e o quanto ela pode auxiliar o jornalista em uma entrevista. Assim, o profissional poderá se interessar em entrevistá-la e até citar na matéria aquilo que você tentou vender antes.

7) Cuide da sua reputação, mandando menos releases, de melhor qualidade, para as pessoas certas.
Se você conseguir garantir que seus releases sempre trazem os melhores assuntos, são sempre muito bem escritos e encaminhados aos jornalistas certos, você criará uma boa reputação junto aos seus contatos jornalísticos. Assim verá seus releases serem sempre lidos e aproveitados com maior frequência que a concorrência.

Fonte: Comunique-se



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"Facecídio"




Meio avessa às redes sociais, acabei me tornando adepta do facebook há alguns anos. Mais para conhecer a ferramenta do que qualquer outra coisa. E assim, como a maioria neste vasto mundo, acabei me viciando com a comunicação fácil e a multiplicação de contatos desta rede que nos envolve quase que involuntariamente.

Desta forma criei dois grupos no meu FB, um chamado Jornalistas, falando do segmento e outro ClicksClicks para amantes da fotografia, e os alimentava diariamente como mãe que se dedica aos filhos. Eis que um lindo dia, sorrateiramente,  meu FB foi invadido por um hacker que, primeiramente mudou minha senha e depois, deletou minha conta.

Eis que desta forma os grupos no FB continuam existindo, mas por não existir mais meu face como administrador, não é possível ampliar, mediar e aceitar integrantes no grupo, nem mesmo eu. Triste né?

Todos os meus registros perderam-se e contatos foram para o espaço. Depois de um tempo em estado de choque (risos), fui voltando à normalidade e rebuscando em mim o que era a vida antes do facebook.

Primeiro chequei se minhas fotos pessoais estavam em meus arquivos, e ufa, todas lá. A quem mais importam a não ser a mim? E os amigos? Ah, os principais estão sempre a mão, à um telefonema, a um e-mail, é só contatar. Então, por que o desespero?

Resolvi parar um pouco e não criar um novo face pessoal, ao menos neste momento. Comecei a ter mais tempo para tudo: para ler, para me aprofundar, para pesquisar variados assuntos. Para descobrir a net além deste ritual "face-e mail e trabalho".

Poderia ser o fim do mundo, mas não foi. E agora retomo com todo cuidado e carinho meus projetos abandonados por falta de tempo, pois muito dele era dedicado ao face. Retomo aos tantos blogs que iniciei e objetivam retratar destes assuntos já abordados no fb. Calma, não foi um "facecídio". Só estou dando um tempo. Um "facemeditation", rs. E nos vemos por aí.

É possível me seguir no blog e no Twitter.
www.rackyimprensa.blogspot.com
@rackyduarte

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Entrevista com com o jornalista e blogueiro Duda Rangel


  
Por Raquel Duarte

“Um jornalista desempregado, um homem abandonado pela mulher. Um ser humano em ruínas, que busca sua reconstrução. Até pouco tempo atrás, nada o motivava. Sua vida era tão alegre e vibrante quanto à dos protagonistas de filmes iranianos. Mas sem competência para o suicídio e sem dinheiro para fazer terapia, resolveu buscar sua redenção neste blog cheio de humor. Aqui, você vai encontrar um pouco do lado B do jornalismo e (por que não?) da vida também”, assim é a descrição de Duda Rangel em seu blog “Desilusões perdidas”, pontuado bom humor em relação ao jornalismo.

Atrasado ele surge na porta de um barzinho na Vila Madalena,SP, onde combinamos a entrevista. Aceno para ele, que me localiza com o olhar e oferta um largo sorriso. Tem pouco mais de 40 anos, ligeiramente grisalho e exibe uma simpática barriga de chope, aliás, bebida que ele sugere que eu pague. Faço o pedido ao garçon e antes de ligar o gravador conversamos um pouco. Depois de olhar longamente para minhas pernas ele dispara : você é casada? Aceno com a cabeça positivamente e ele diz “Ah, sim, sim...claro...” e fica sem graça. Ao beber o chope quase num único gole, ele diz que mora em São Paulo e sua companhia predileta é seu cão boxer Nestor. Ressalta que adora o lado cultural da cidade, adora ir ao cinema e teatro, mas que procura ir a lugares baratinhos, “evitando, porém, aqueles ciclos de filmes poloneses gratuitos, porque são muito chatos”. Entre muitos risos, começamos a seguinte entrevista:

Como é seu relacionamento com a ex, ainda tenta a reconciliação? 
Minha ex é caso encerrado, sem volta. Mas ainda temos contato por causa da guarda judicial do nosso cão, o Nestor. Ele mora com a mãe, mas passa fins de semana comigo, a cada 15 dias. No início ele sofreu muito com a separação, mas hoje leva na boa.

Tem algum vício? Qual?
Tenho o vício de dizer que não tenho vícios.

O que gosta de fazer nas horas de lazer?
Gosto muito de caminhar pelo centro de São Paulo, pegar metrô, ver gente, ver gente esquisita. Parar para comer uma porcaria qualquer numa porcaria de lugar qualquer.

Que viagem te marcou?
A viagem mais marcante foi trabalhar 48 horas seguidas, sem dormir. Muito louca esta experiência. Recomendo aos focas mais caretas.

Experimentou ou usa drogas? Conte-nos.
A droga mais pesada que usei até hoje foi mesmo o jornalismo. Isso é pior que crack. Vício danado. O pior (ou melhor) é que eu não consigo largar.

Como é sua rotina?
Uma boa coisa de ser jornalista é não ter uma rotina certinha. Tento viver cada dia de forma diferente. 
  
Como foi seu ingresso no jornalismo?
Acho que ingressei no jornalismo ainda moleque, quando apresentava “retrospectivas de fim de ano” para a minha família. Eu compilava as notícias do ano todo e fazia meu programa, mambembe, num canto da sala. Usava um terno do meu pai emprestado, que ficava gigante em mim. A família, toda reunida para prestigiar o evento jornalístico, fingia que gostava, fingia que eu tinha jeito para coisa, e eu acabei acreditando nisso. Minha paixão vem daí. Sempre gostei de escrever também.

Em que locais já trabalhou?
Prefiro não citar os nomes dos locais por onde passei. Vai que eles resolvem me processar. Minha carreira foi toda focada no jornalismo impresso diário, o hard news, onde o bicho pega para valer.

Quais as editorias que passou? Em quais funções?
Trabalhei em várias editorias, Geral, Esportes, Política, Economia. Fiz um pouco de tudo nessa vida.

Qual foi seu maior furo jornalístico?
O maior furo é sempre aquele que você ainda não deu. É uma espécie de Santo Graal. Você passa vida inteira procurando.

E maior mico?
Mico grande é desconhecer ou trocar o nome do entrevistado. Constrangedor. Já rolou isso comigo algumas vezes.

Quais suas fontes para se aperfeiçoar na área?
Sempre fui um cara curioso. Aprendo muita coisa lendo, fuçando. De línguas a novas tecnologias. É a minha melhor escola.


Quais jornalistas admira?
Não tenho heróis, nem ídolos no jornalismo. Quem precisa de herói é filme americano. Admiro muitos jornalistas comuns que cruzaram meu caminho, gente simples com paixão pela coisa, gente interessada e interessante. Esse povo que se dedica, que busca melhorar sempre, eu admiro muito.

Se não fosse jornalista, o que seria?
Eu tinha um projeto de ser garoto de programa, mas depois eu vi o tamanho da barriga de chope que herdei do jornalismo e caí na real. Morreria de fome. Não consigo me imaginar fazendo outra coisa além de ser jornalista. É o que sempre digo: “jornalismo é algo que está no nosso sangue, tipo colesterol ruim”.

 Já conseguiu emprego? 
Desde que perdi meu emprego, tenho feito muitos frilas. Sempre pinta coisa para escrever. Esta é uma realidade de muitos jornalistas hoje. O blog me consome bastante também.

Já pensou em contar usa história num livro?
As minhas histórias e desventuras contadas no blog vão ganhar uma adaptação para um livro. Ele está quase pronto. Minha ideia é fazer o lançamento em São Paulo no início de outubro.

Para conhecer mais sobre Duda Rangel acesse: http://desilusoesperdidas.blogspot.com.br/