segunda-feira, 22 de junho de 2009
Estudantes de jornalismo realizam manifestações isoladas
Nesta segunda-feira, 22, manifestações isoladas de estudantes de jornalismo foram sentidas em algumas regiões do país, quase como uma leve cócega. Os estudantes conduzidos por sindicatos, tentam chorar pelo leitederramado. Não seria um pouco tarde para atos de protesto?
Jornalista é a categoria mais individualista que conheço. Não compartilham nada, não lutam por nada em comum. Raramente se sindicalizam. É uma vergonha! Mas de vez enquando dividem mesas nos bares para os happy hours.Muito de vez enquando.E olha que eu sei bem do que estou falando.
Óbvio, existem os bem intencionados. Talvez até me encaixe nesta categoria. Mas depois de tanta porrada no estômago, fiquei incrédula. Já sonhei com associações, lutas comuns e outros blá-blá-blás que chega a me dar sono!
Mas, tomara que estas manifestações tímidas acordem os jovens profissionais, pois é preciso estar sempre atento à tudo e agir antecipadamente. Se a categoria fosse unida, se tivesse brigado mais, se...
Mas já era. Resta nos preocupar com as possíveis regulamentações da profissão. E que isso nos sirva de lição.
Em Sampa, o point foi na Av. Paulista, onde cerca de 100 estudantes (isso mesmo, 100, num universo de quantos milhares mesmo?), liderados por sindicatos (óbvio) fizeram uma passeata "pacifica" contra a Queda do diploma.
Outros manifestantes fizeram ato de protesto, em frente ao hotel Renaissance, na região dos Jardins, onde o presidente do STF participou de almoço-debate. O evento foi promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e tem como tema 'A Justiça, o Homem e a Lei'.
No Rio de Janeiro, estudantes e jornalistas usaram nariz de palhaço e camisetas pretas, com faixas faixas em que se lia “Só diploma de jornalista garante qualidade da informação”.
No Rio Grande do Sul, os jovens vestiram roupas escuras, muniram-se de apitos, panelas e cartazes reclamavam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
No Paraná estudantes do curso de jornalismo realizam um protesto no sábado (20) na Rua XV de Novembro, centro de Curitiba (PR).
domingo, 21 de junho de 2009
Pontos de Vista - Consequências da Queda do Diploma para jornalistas
Nova matéria publicada na internet destaca diversas opiniões sobre a extinção do diploma para jornalistas. Achei bem interessante, porque o assunto gera muita dúvida confusão.
Além da questão da competitividade desigual (que sinceramente questiono), há ainda a dúvida nos aspectos trabalhistas nesta fase pós queda do diploma. Vamos lá, eu também estou buscando informações mais completas à respeito. Abaixo, o texto:
Polêmica sobre diploma de jornalista
O STF decidiu que o jornalista não precisa mais de diploma para exercer a profissão
O fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo no Brasil, decidido por 8 votos a 1, na quarta-feira passada, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não fará com que o piso salarial da profissão perca a validade nem, tampouco, o fim dos cursos de Jornalismo oferecidos pelas universidades. Independente de ser ou não formado em jornalismo, todo o profissional que for contratado para trabalhar em uma redação será remunerado conforme as convenções estabelecidas pelos sindicatos da categoria, já que a profissão continua a existir.
Contudo, essa decisão do STF gera preocupação e polêmica entre as classes e associações relacionadas ao jornalismo por conta de uma possível depreciação da profissão, já que empresas de comunicação poderão contratar profissionais com outras formações que não a específica da área.
“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O piso salarial é estipulado pela categoria e pelos sindicatos, por convenções. A categoria não acabou. O que acabou foi a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão”, explica Ana Amélia Mascarenhas Camargo, diretora da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo, em entrevista à reportagem do site Comunique-se. Da mesma forma, o diretor do Núcleo Editorial e Liberdade de Expressão da Associação Paulista de Jornais (APJ) e diretor do jornal Vale Paraibano, Fernando Salerno, afirmou que a desobrigatoriedade do diploma para jornalistas não afetará as empresas de comunicação que se preocupam com a qualidade de seu produto.
“O mercado leitor é o grande regulador da questão e nenhuma empresa que se preze vai querer colocar em risco a qualidade editorial do seu produto”, diz Salerno que mantém em sua redação 63 jornalistas diplomados na área. Ele é contra a obrigatoriedade, não contra os cursos de jornalismo: “A decisão do STF é simplesmente coerente com o que reza a Constituição em vigor. Se não queremos uma democracia de fachada, não devemos aceitar a existência de uma democracia tutelada”, diz ele, que acredita que a obrigatoriedade é uma anacronismo e o que vale é o talento do profissional. “Em minha opinião, a parte técnica é uma questão facilmente suprimida por meio de cursos técnicos de jornalismo”.
Defendem a manutenção e a existência dos cursos de jornalismo, como imprescindíveis à formação do jornalista, o reitor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Aldo Vannucchi, e o diretor da Escola Superior de Administração e Marketing (Esamc), Sandro Vidotto. “Eu concordo com o STF, o diploma não é obrigatório, mas temos de fazer uma leitura da realidade de Sorocaba, por exemplo”, diz o reitor da Uniso, que oferece o curso desde 1995. Aliás, entre 1998 e 2008, a Uniso formou 11 turmas, colocando no mercado cerca de 600 novos jornalistas. Ele diferencia o diploma do curso de jornalismo. Segundo ele, a formação universitária em jornalismo é essencial para a aplicação das técnicas de jornalismo e das novas tecnologias. “O que importa, na verdade, é o conhecimento, esse é fundamental ao jornalismo e a qualquer outra profissão”.
“Enquanto instituição, ficamos numa posição de tranquilidade. Acreditamos que não é fácil ser jornalista e que é uma das atividades mais estressantes, mas temos a certeza de que os órgãos sérios, que têm responsabilidade social, continuarão a contratar profissionais diplomados em jornalismo, por isso, vamos continuar investindo no curso”, ressalta o diretor da Esamc, que abriu o curso de jornalismo em março passado. De acordo com ele, a liberdade de expressão não tem nada a ver com a obrigatoriedade ou não do diploma, pois a maior preocupação é com quem irá atuar de modo responsável e ético na formação de opiniões.
Se para os diretores das universidades e do representante da APJ a obrigatoriedade é dispensável, para os representantes de classe e para a coordenadora do curso de Jornalismo da Uniso, Katy Nassar, a decisão do STF foi um equívoco e, no mínimo irresponsável. “O profissional de jornalismo tem tanta responsabilidade social quanto um médico. Uma notícia mau apurada e mau dada pode matar alguém”, assevera Katy, citando o ‘Caso da Escola Base’.
Destaca, também, que a parte humana e social e a leitura crítica da mídia e do jornalismo de modo geral são obtidas no curso de jornalismo. Ela, que atua há 29 anos na área, afirma que a faculdade forma profissionais que transformam a realidade, portanto, é indispensável que o jornalista tenha a formação adequada.
“Se as empresas começarem a contratar profissionais de outras áreas, que não sejam jornalistas, o leitor certamente perceberá a queda da qualidade técnica do jornal”, afirma a presidente da Associação Sorocabana de Imprensa (ASI), Sandra Vergili. “É a partir do conhecimento técnico, da formação do jornalista e do reconhecimento do profissional que é possível oferecer qualidade final aos leitores, ouvintes ou telespectadores”, observa. A depreciação financeira é outra preocupação das entidades de classe.
(fonte: cruzeirodosul.inf)
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Começo de um novo mundo
Puxa, escapei de ser linchada ontem, por alguns colegas que discordaram da minha singela opinião sobre o Fim do Diploma para Jornalistas. Pessoal, o mundo não acabou mesmo. Tenho dito, rs!
Mas já que hoje é sexta-feira e não quero retomar este polêmico assunto, estou seriamente pensando num recomeço profissional . Amo escrever, portanto penso em utilizar meus conhecimentos na área de Literatura e Língua Portuguesa. Mas antes preciso saber se tenho o "dom" para tal coisa.
Para testar minha didática, eis amigos, minhas primeiras dicas para escrever bem em nossa amada língua:
*** Dicas bem humoradas da Língua Portuguesa ****
1. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
6. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria. Ninguém merece isso, mesmo que pareça maneiro, valeu?
9. Nunca use palavras de baixo calão, porra! Elas podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade – e esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar, já que é insuportável o mesmo final escutar o tempo todo sem parar.
Oque vocês acham? Tenho talento "pra coisa"? bjs
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Dicas bem humoradas da Língua Portuguesa
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Fim do diploma não é o fim do mundo
O assunto é polêmico, sem dúvida. Para alguns, causa até urticária. Mas o fim da exigência de diploma para jornalistas não é novidade. Desde que eu estava na faculdade, lá pelos idos de 96/97, o tema já era debatido. Claro que para uma jovem universitária, de classe média como eu, isto poderia sinalizar "o fim do mundo", mas não era. E não é.
Não vou dizer que seja- exatamente - uma coisa boa para os jornalistas. Mas também não considero que seja algo ruim para os bons jornalistas. A verdade é que as boas redações continuarão a exigir qualidade e competência destes profissionais, como sempre o fizeram. E as fontes, continuarão confiando em quem sempre acreditaram. E os entrevistados sempre darão mais crédito aos jornalistas que trabalham em um veículo de informação. Ou seja, quem tem competência e talento, irá se destacar ou manterá seu espaço.
A verdade é que as faculdades estão enlouquecidas com o prejuízo que essa mudança irá acarretar. Então fizeram e continuarão fazendo campanha contra. Natural. Assim como também é compreensível a preocupação dos futuros formandos e focas quanto a consequente desvantagem para se conseguir o primeiro emprego.
Mas ainda continuo batendo na mesma tecla. A qualidade do profissional irá sobressair. Talento e Ética não são aprendidos em faculdades, mas é algo inato. E o verdadeiro jornalista é o profissional de corpo e alma e não precisa ostentar diploma.
Raquel Duarte, orgulhosamente jornalista
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Diploma de jornalista
STF aprova fim da exigência do diploma de jornalista
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, por oito votos a um, pelo fim da exigência ao diploma de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão.
Os ministros acolheram o recurso ajuizado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que tinha afirmado a necessidade do diploma.
Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello acompanharam o voto do presidente do STF, Gilmar Mendes, que relatou a matéria. Apenas o ministro Marco Aurélio foi contrário. Os ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não participaram do julgamento.
Mendes afirmou que a Constituição Federal de 1988, ao garantir a ampla liberdade de expressão, não recepcionou o decreto-lei 972/69, que exigia o diploma.
"É fácil perceber que formação específica em curso não é meio idôneo suficiente para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros", afirmou Mendes em seu voto. Em sua argumentação, o presidente do STF fez alusão ao exercício profissional da culinária: "um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área".
Mendes citou várias pessoas ilustres que exerceram a profissão sem diploma no curso e salientou que o jornalismo se diferencia por uma estreita vinculação ao exercício pleno das liberdades de expressão e informação. "O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada", afirmou Mendes.
"Nesse campo, a salvaguarda das salvaguardas da sociedade é não restringir nada. Quem quiser se profissionalizar como jornalista é livre para fazê-lo, porém esses profissionais não exaurem a atividade jornalística. Ela se disponibiliza para os vocacionados, para os que têm intimidade com a palavra", afirmou o ministro Ayres Britto ao acompanhar a decisão do relator.
O ministro Cezar Peluso disse que experiências de outros países demonstram que o jornalismo sempre pôde ser bem exercido sem qualquer exigência de formação universitária. "Não existe no exercício do jornalismo nenhum risco que decorra do desconhecimento de alguma verdade científica", afirmou.
Após garantida a maioria, o ministro Marco Aurélio Mello proferiu voto contrário ao fim da exigência do diploma, sustentando que são necessários conhecimentos técnicos para o exercício da profissão. Ele ressaltou que várias pessoas entraram na faculdade de Jornalismo acreditando que exerceriam uma profissão regulamentada.
Fonte :Terra
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Diploma jornalista
Garganta profunda
Minha dica de hoje para os jornalistas (e interessados) de plantão é saber tudo sobre o Garganta Profunda. Não, não estou sugerindo nenhuma pesquisa sobre filmes pornôs. Garganta Profunda foi o apelido de William Mark Felt, ex-vice-diretor do FBI, fonte dos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein no caso Watergate.
O livro "A vida do Garganta Profunda" que será lançado no Brasil na próxima sexta-feira (19)revela os motivos que fizeram Mark Felt, falecido em 2008, a denunciar o presidente americano e os problemas familiares que enfrentou ao revelar a espionagem do governo norte-americano.
A obra conta segredos do FBI e do caso Watergate, conhecido como o maior escândalo político da história recente dos Estados Unidos.
A operação de espionagem denunciada pelo jornal Washington Post derrubou o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em 1974. O caso teve tanta repercussão que virou um livro e um filme, "Todos os homens do presidente".
Imperdível, né! Uma boa sugestão de presente pra mim! Alguém se candidata? rs
Com informações do site Comunique-se
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Pleonasmo
Desta vez não escolhi nenhum assunto relacionado diretamente com a imprensa. Para nossa diversão postei um vídeo, muito assistido no Youtube dos "Melhores do Mundo". O "sequestrador " em questão, só pode ser um jornalista revoltado. Assista e entenda porquê.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Liderdade de imprensa
Sem liberdade de imprensa, não há notícia. Comemorada em 1o. de junho, o dia da liberdade na imprensa brasileira ainda é motivo de debate. Não acredito nesta real liberdade, talvez apenas na "pseudo" arte de escrever sobre oque se quer. Jornalistas têm que sobreviver às restrições impostas, pois os veículos de imprensa sempre têm "rabo preso" com alguém do governo ou algum importante anunciante. Liberdade é uma palavra linda. Indefinida pelos poetas e acreditada (me perdoe) pelos mais patetas. A rima foi pobre, confesso. Mas será que não tenho direito a cometer este ato de liberdade? Vamos lá, atire a primeira pedra quem discordar. Você é livre para fazê-lo...opa, mas sem libertinagem ok! Bjs Autor: Raquel Duarte
Lei da Mordaça ameaça ação do Ministério Público
"O plenário da Câmara poderá votar esta semana, em regime de urgência, o projeto de lei que prevê punição para membros do Ministério Público (MP) que, por motivos ideológicos, interesses partidários, perseguição, má-fé ou promoção pessoal, impetrarem ações judiciais contra integrantes dos Poderes Legislativo e Executivo", registra editorial de "O Estado de S.Paulo" desta terça-feira (9/6).
A proposta da Lei da Mordaça do MP foi apresentada pelo deputado Paulo Maluf (PP-SP) que, na semana passada, pediu rapidez na aprovação e obteve apoio de todos os líderes partidários.
Pelo projeto, integrantes do MP que entrarem com ação judicial contra um político sem ter provas poderão ser condenados a pagar as custas judiciais e as despesas do acusado com advogados. Correrão o risco de pagar indenização por danos morais e materiais ao denunciado e de serem condenados a até 10 meses de prisão.
O editorial cita o processo que Maluf sofreu por ter comprado com recursos públicos Fuscas para os jogadores da seleção tricampeã de futebol --a ação foi aberta em 1970 e a absolvição da acusação de abuso do poder econômico foi dada em 2006.
"São acusações que geram situações vexatórias e que desgastam a honra e a dignidade de autoridades injustamente acusadas", afirmou Maluf, ainda segundo o editorial.
"Maluf, melhor do que ninguém, sabe do que está falando. Réu em cerca de 40 ações penais e cíveis, das quais pelo menos 10 já resultaram em condenação de primeira instância, o deputado deixou claro que está legislando em causa própria", comenta o jornal.
Segundo o editorial, o projeto que pretende amordaçar o Ministério Público é "reação previsível ao ativismo de procuradores e promotores do MP".
"Nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, procuradores da República lotados no Distrito Federal agiram de modo acintosamente partidário, impetrando, sem provas, dezenas de ações de corrupção contra membros do governo, com o objetivo de favorecer o PT. Foi essa conduta irresponsável de uma minoria da corporação que acabou criando as condições para que Maluf se sentisse animado a legislar em causa própria e as lideranças partidárias se sentissem estimuladas a aprovar um projeto que poderá ter efeitos desastrosos para a vida pública brasileira", opina o "Estado".
Postado por Raquel Duarte e escrito por Fred
(fonte: http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/arch2009-06-07_2009-06-13.html)
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Até que ponto liberdade de imprensa?
Não é de hoje que a imprensa, queira ou não, interfere (direta ou indiretamente) na decisão da justiça. Muitas mídias sem limite na exploração "sanguinária" da notícia, buscam fatos incompletos e às vezes até inverídicos para divulgação ou antecipação de um furo jornalístico.
Consequentemente uma injustiça pode ser cometida, já que os juízes, muitas vezes, são influenciados pela mídia. Mas qual será então a solução? Mediação, é claro. Veja o que propõe juíza federal Simone Schreiber na matéria da Consultor Jurídico publicada hoje (08-06):
Juiz tem de conviver com pressão e crítica da mídia
O juiz tem de pensar no direito do réu, o que significa tomar decisões que podem acarretar críticas dos meios de comunicação. Para a juíza federal Simone Schreiber, o juiz tem de saber conviver com a pressão e com eventuais críticas da imprensa, mas, excepcionalmente, pode aplicar medidas que restringem a liberdade de expressão e da imprensa para garantir o direito do réu a um julgamento justo.
No seminário Impasses da Política Criminal Contemporânea, realizado pelo Instituto Carioca de Criminologia, Universidade Estadual do Rio e pela Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Simone citou alguns procedimentos adotados pelo Judiciário para que o réu em processo penal não seja prejudicado pela exposição excessiva na imprensa.
Uma das medidas, considerada não restritiva à liberdade de imprensa, é postergar o julgamento e não realizá-lo enquanto houver a chamada campanha de mídia. Outra opção é vetar o uso de provas produzidas pelos meios de comunicação no processo, porque muitas vezes são obtidas de forma ilícita. “O jornal tem outras formas de buscar a verdade dos fatos”, explica. A juíza também cita a possibilidade de o acusado ser julgado em outro local que não o que ocorreu o crime. Segundo Simone Schreiber, o desaforamento é uma solução para casos muito regionalizados.
Solução mais restritiva seria a proibição de entrevistas das partes do processo, o que priva o jornalista de ter a fonte de informação. Para a juíza, é possível proibir a veiculação de reportagens até o final do julgamento em casos extremos. Simone Schreiber entende que a decisão do Supremo Tribunal Federal na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental que revogou a Lei de Imprensa ampliou o direito de resposta.
Segundo a juíza, os Estados Unidos, que é um país que protege muito a liberdade de expressão, já anularam julgamentos devido à campanha de mídia. Os ministros da Suprema Corte entenderam que o réu foi privado de um julgamento justo.
Em sua palestra, Simone disse que identifica a influência da mídia no Judiciário através das prisões cautelares. Ela, que já abordou essa relação no livro A publicidade opressiva de julgamentos criminais, afirma que a discussão que chegou ao Supremo, quando o ministro Joaquim Barbosa disse a Gilmar Mendes que saísse às ruas, já foi debatida pelo Superior Tribunal de Justiça. Segundo a juíza, um dos ministros manteve a prisão cautelar de Suzane Richthofen, condenada pela morte dos pais, dizendo que o Judiciário não pode estar alheio ao que as pessoas querem.
A juíza citou também duas decisões do Supremo que mostram que a liberdade de expressão, como os demais direitos fundamentais, não é absoluta. Um dos casos é a discussão no Habeas Corpus 82.424, em que o editor de uma revista que pretendia fazer uma revisão histórica do holocausto, queria que os ministros revissem a sua condenação por crime de racismo. Por maioria, o STF negou o pedido de Habeas Corpus.
O outro julgamento foi em relação ao recurso da Infoglobo contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que proibiu a divulgação de uma conversa obtida de forma ilegal e que poderia comprometer o governador do estado à época, Anthony Garotinho. Em decisão liminar, conta a juíza, o STF entendeu que não havia inconstitucionalidade tão flagrante na decisão que proibiu a veiculação da gravação.
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Jornalistas como moeda de troca
Achei um absurdo a condenação das jornalistas americanas na Coréia do Norte condenadas a 12 anos de prisão com reeducação pelo trabalho. As jovens repórteres Euna Lee e a sino-americana Laura Ling, foram detidas no dia 17 de março por terem cometido "atos hostis", segundo Pyongyang, e pela entrada de forma ilegal no território norte-coreano. Ambas foram condenadas a 12 anos de prisão (reeducação pelo trabalho) na Coréia do Norte por terem entrado ilegalmente no país.
A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) expressou dúvidas sobre o direito das repórteres a um processo justo. Para analistas, o regime stalinista norte-coreano pretende utilizar as duas jornalistas como moeda de troca para pressionar o governo Obama a estabelecer negociações diretas entre os dois países. As sentenças, mais duras que o esperado, foram emitidas em um contexto de tensão internacional desde o segundo teste nuclear da Coréia do Norte, realizado no dia 25 de maio e condenado pela ONU.
Os jornalistas que desejam entrar na Coréia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, devem solicitar um visto especial, raramente concedido, e são estreitamente vigiados durante a permanência no país.
Fonte: Estadão
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Um é pouco, dois é bom, mas e o Terceiro Mandato?
Algumas matérias ainda me surpreendem. Quando se imagina que algo é improvável e absurdo, logo vem a triste constatação que pode ser uma realidade. E você, oque pensa sobre isso. Comente sobre o assunto.
PMDB e PT lideram lista favorável a 3º mandato
Apesar da resistência declarada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos principais líderes da base aliada à PEC (proposta de emenda constitucional) que permite o terceiro mandato, as bancadas do PMDB e do PT foram as que mais deram fôlego para o texto começar a tramitar na Câmara.
Das 176 assinaturas reconhecidas pela Secretaria Geral da Mesa, 52 são de deputados do PMDB e outras 34 do PT. Entre os petistas, os apoios que mais chamam atenção são o do secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo (SP), e do ex-líder do partido na Câmara Luiz Sérgio (RJ). O atual líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza (SP), já afirmou que vai orientar a bancada para votar contra o texto.
Entre os peemedebistas não há nenhuma liderança.Também aderiram à matéria deputados do PSB, PDT, PC do B, PP, PTB, PTC, PR, PV, PSC, além do deputado Edmar Moreira --conhecido pelo escândalo do castelo avaliado em R$ 25 milhões --que está sem partido.
Da oposição, o único a manter a assinatura no texto foi o deputado Betinho Rosado (DEM-RN).
Fonte: Folha online em 05/06
E você, oque acha disso?
Deputados que apoiam o Terceiro Mandato
Confira a lista (gigantesca) dos deputados que apoiaram a chamada PEC do terceiro mandato.
1 ABELARDO CAMARINHA PSB SP
2 ADEMIR CAMILO PDT MG
3 ALBÉRICO FILHO PMDB MA
4 ALDO REBELO PCdoB SP
5 ALICE PORTUGAL PCdoB BA
6 ANDRE VARGAS PT PR
7 ANÍBAL GOMES PMDB CE
8 ANSELMO DE JESUS PT RO
9 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG
10 ANTONIO BULHÕES PMDB SP
11 ANTÔNIO CARLOS BIFFI PT MS
12 ANTONIO CRUZ PP MS
13 ARIOSTO HOLANDA PSB CE
14 ARMANDO ABÍLIO PTB PB
15 ARNALDO VIANNA PDT RJ
16 ARNON BEZERRA PTB CE
17 ASDRUBAL BENTES PMDB PA
18 ÁTILA LINS PMDB AM
19 ÁTILA LIRA PSB PI
20 AUGUSTO FARIAS PTB AL
21 BEL MESQUITA PMDB PA
22 BENEDITO DE LIRA PP AL
23 BERNARDO ARISTON PMDB RJ
24 BETINHO ROSADO DEM RN
25 CAPITÃO ASSUMÇÃO PSB ES
26 CARLOS ALBERTO CANUTO PMDB AL
27 CARLOS SANTANA PT RJ
28 CARLOS WILLIAN PTC MG
29 CARLOS ZARATTINI PT SP
30 CHARLES LUCENA PTB PE
31 CHICO DA PRINCESA PR PR
32 CHICO LOPES PCdoB CE
33 CIRO PEDROSA PV MG
34 COLBERT MARTINS PMDB BA
35 DAGOBERTO PDT MS
36 DALVA FIGUEIREDO PT AP
37 DAMIÃO FELICIANO PDT PB
38 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA
39 DÉCIO LIMA PT SC
40 DOMINGOS DUTRA PT MA
41 DR. NECHAR PV SP
42 DR. TALMIR PV SP
43 EDIGAR MÃO BRANCA PV BA
44 EDIO LOPES PMDB RR
45 EDMAR MOREIRA sem partido MG
46 EDMILSON VALENTIM PCdoB RJ
47 EDSON DUARTE PV BA
48 EDUARDO LOPES PSB RJ
49 EDUARDO VALVERDE PT RO
50 ELIENE LIMA PP MT
51 ELISMAR PRADO PT MG
52 ENIO BACCI PDT RS
53 ERNANDES AMORIM PTB RO
54 EUDES XAVIER PT CE
55 EUGÊNIO RABELO PP CE
56 EUNÍCIO OLIVEIRA PMDB CE
57 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP
58 FÁBIO RAMALHO PV MG
59 FÁTIMA PELAES PMDB AP
60 FERNANDO CHIARELLI PDT SP
61 FERNANDO FERRO PT PE
62 FERNANDO MARRONI PT RS
63 FERNANDO NASCIMENTO PT PE
64 FILIPE PEREIRA PSC RJ
65 FLÁVIO BEZERRA PMDB CE
66 FLÁVIO DINO PCdoB MA
67 FRANCISCO ROSSI PMDB SP
68 GERALDO SIMÕES PT BA
69 GIOVANNI QUEIROZ PDT PA
70 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL
71 GORETE PEREIRA PR CE
72 HOMERO PEREIRA PR MT
73 JACKSON BARRETO PMDB SE
74 JAIME MARTINS PR MG
75 JÔ MORAES PCdoB MG
76 JOÃO CARLOS BACELAR PR BA
77 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG
78 JOÃO PAULO CUNHA PT SP
79 JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL
80 JOSÉ AIRTON CIRILO PT CE
81 JOSÉ CHAVES PTB PE
82 JOSÉ EDMAR PR DF
83 JOSÉ EDUARDO CARDOZO PT SP
84 JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA PV MG
85 JOSÉ GUIMARÃES PT CE
86 JOSÉ ROCHA PR BA
87 JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PR MG
88 JOSEPH BANDEIRA PT BA
89 JULIÃO AMIN PDT MA
90 JURANDIL JUAREZ PMDB AP
91 LÁZARO BOTELHO PP TO
92 LEANDRO VILELA PMDB GO
93 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG
94 LINCOLN PORTELA PR MG
95 LINDOMAR GARÇON PV RO
96 LUCENIRA PIMENTEL PR AP
97 LUIZ ALBERTO PT BA
98 LUIZ BASSUMA PT BA
99 LUIZ BITTENCOURT PMDB GO
100 LUIZ CARLOS BUSATO PTB RS
101 LUIZ COUTO PT PB
102 LUIZ SÉRGIO PT RJ
103 MAGELA PT DF
104 MANOEL JUNIOR PSB PB
105 MANUELA D'ÁVILA PCdoB RS
106 MARCELO CASTRO PMDB PI
107 MARCELO MELO PMDB GO
108 MÁRCIO FRANÇA PSB SP
109 MÁRCIO MARINHO PR BA
110 MARCONDES GADELHA PSB PB
111 MARCOS LIMA PMDB MG
112 MARCOS MEDRADO PDT BA
113 MARIA LÚCIA CARDOSO PMDB MG
114 MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG
115 MÁRIO HERINGER PDT MG
116 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL
117 MAURO BENEVIDES PMDB CE
118 MAURO LOPES PMDB MG
119 MENDES RIBEIRO FILHO PMDB RS
120 MILTON MONTI PR SP
121 MOISES AVELINO PMDB TO
122 NEILTON MULIM PR RJ
123 NELSON MARQUEZELLI PTB SP
124 NEUDO CAMPOS PP RR
125 NILSON MOURÃO PT AC
126 ODÍLIO BALBINOTTI PMDB PR
127 OLAVO CALHEIROS PMDB AL
128 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI
129 OSVALDO BIOLCHI PMDB RS
130 OSVALDO REIS PMDB TO
131 PASTOR MANOEL FERREIRA PTB RJ
132 PASTOR PEDRO RIBEIRO PMDB CE
133 PAULO HENRIQUE LUSTOSA PMDB CE
134 PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP
135 PAULO PIAU PMDB MG
136 PAULO PIMENTA PT RS
137 PAULO ROBERTO PTB RS
138 PAULO ROCHA PT PA
139 PEDRO CHAVES PMDB GO
140 PEDRO EUGÊNIO PT PE
141 PEDRO FERNANDES PTB MA
142 PEDRO NOVAIS PMDB MA
143 PEDRO WILSON PT GO
144 PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC
145 PROFESSOR SETIMO PMDB MA
146 RIBAMAR ALVES PSB MA
147 ROBERTO BRITTO PP BA
148 ROSE DE FREITAS PMDB ES
149 RUBENS OTONI PT GO
150 SABINO CASTELO BRANCO PTB AM
151 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP
152 SÉRGIO BRITO PDT BA
153 SÉRGIO MORAES PTB RS
154 SEVERIANO ALVES PDT BA
155 SILAS BRASILEIRO PMDB MG
156 SIMÃO SESSIM PP RJ
157 SOLANGE ALMEIDA PMDB RJ
158 TADEU FILIPPELLI PMDB DF
159 TATICO PTB GO
160 VALADARES FILHO PSB SE
161 VALTENIR PEREIRA PSB MT
162 VANESSA GRAZZIOTIN PCdoB AM
163 VELOSO PMDB BA
164 VICENTE ARRUDA PR CE
165 VICENTINHO PT SP
166 VILSON COVATTI PP RS
167 VIRGÍLIO GUIMARÃES PT MG
168 VITAL DO RÊGO FILHO PMDB PB
169 WASHINGTON LUIZ PT MA
170 WELLINGTON ROBERTO PR PB
171 WILSON BRAGA PMDB PB
172 WILSON SANTIAGO PMDB PB
173 WOLNEY QUEIROZ PDT PE
174 ZÉ GERARDO PMDB CE
175 ZÉ VIEIRA PR MA
176 ZEQUINHA MARINHO PMDB PA
terça-feira, 2 de junho de 2009
Jornalista é massacrada em telejornal português
Um vídeo muito intrigante foi acessado milhares de vezes no youtube. É tão constragedor que chega a ser engraçado. Trata-se da crítica do advogado (e 24o. bastonário) Marinho Pinto à conduta jornalística de Manuela Moura Guedes, apresentadora do Jornal Nacional da TVI, programa da TV portuguesa.
Em maio deste ano, a apresentadora teve uma discussão fervorosa durante uma entrevista com Marinho Pinto, que a acusou de violar o código de ética dos jornalistas e afirmou que ela distorce e manipula as informações.
Ele notoriamente exautado, critica o fato de Moura jamais ter entrevistado seus apoiadores e sim, ter se limitado a ouvir ouvir sistematicamente apenas os mesmos 4 representantes da comunidade de advogados que estão contra Marinho.
Manuela, não responde as acusações. Parece, até de certa forma, tranquila. Tão supostamente calma que incomoda. O mais estranho, mesmo para quem não conhece os fatos detalhadamente, é a impressão de que "ele parece estar certo, mesmo agindo errado", rs.
Vai lá, vale a pena dar uma espiadinha. E para os jornalistas de plantão, uma lembrança: Jamais esqueça de ouvir todos outros lados.
Assista agora:
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