sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Geração Flux



Esqueça a geração coca-cola e geração X. Agora a nomenclatura da moda, ao menos para quem trabalha com comunicação, é geração Flux.

De acordo com o artigo de Fabiana Iglesias, consultora de negócios web, no site Websinder do UOL, com a "multiplicação do volume de informação e a quantidade de janelas de navegadores abertas na nossa tela, podemos dizer que a tecnologia não mudou somente a informação que recebemos. Mudou, principalmente, a forma como absorvemos conteúdo."

Ela destaca que o volume de informação em tempo real aumenta num ritmo maior do que a nossa capacidade de atenção e processamento e ressalta: nós comunicadores da era digital, sabemos que temos menos de três segundos para atrair a atenção do "leitor".

E então, qual a solução? A regra é a mesma: diferencie-se. O que muda é o contexto. No facebook, por exemplo, qualquer imagem tem mais apelo visual que um simples texto. Quer um leitor? Conquiste-o.

Para Iglesias, a capacidade que cada indivíduo tem de colaborar faz com que novas formas de comunicação despontem a cada segundo em todos os cantos do planeta. "Por isso, para comunicar hoje é preciso muito mais do que um diploma de Comunicação Social na mão. É preciso ter conhecimento da linguagem da rede, ou seja, entender como as pessoas se expressam entre si", defende.

Saiba mais sobre a linguagem Flux mergulhando direto na fonte: http://webinsider.uol.com.br/2012/06/13/o-valor-do-redator-que-sabe-conversar-na-rede/?goback=%2Egde_1440177_member_202717358

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dicas para evitar que seu release seja deletado

Se há um canal que dá dicas preciosas para jornalistas e assessores, este é o Comunique-se. Perfeito dentro de seu propósito: ensinar comunicação. A escola sempre arrebenta no assunto, seja em textos, palestras ou cursos. Eu mesma já fiz vários por lá - e recomendo - e sou leitora assídua das postagens. Vale a pena conferir estas dicas que irão acrescentar muito a estratégia de comunicação de seu cliente.

SETE DICAS PARA EVITAR QUE O JORNALISTA DELETE SEU RELEASE


Todos os dias, agências e departamentos de comunicação disparam releases para milhares de jornalistas. A frustração vem quando se observa os resultados: índices de abertura menores que 10%, com geração de nenhum ou muito pouco resultado. Se você tem certeza que aquele press release é interessante e rende notícia, qual o motivo de ele ser deletado assim que entra na caixa postal do jornalista? Procuramos neste post agrupar as principais razões e assim você pode da próxima vez buscar um resultado mais efetivo.

1) Mande seu release para as pessoas certas!
Muitos assessores escrevem seus releases e depois disparam para milhares de jornalistas com uma segmentação muito dispersa. Acaba acontecendo de o release chegar no "cara errado" que vai deletar sem ler, derrubando seus índices. Melhor do que isso seria fazer um mailing mais certeiro. Você atingirá menos pessoas, porém como estarão mais dentro do foco, acabará gerando maior interesse. Quando trabalhava em redação na cobertura da área de finanças, recebia releases que falavam sobre assuntos que nada tinham a ver com a minha área. Certa vez, recebi até sugestão de pauta sobre o aumento do número de covas em um cemitério. A piada na redação era: se os mortos falarem que estão mais confortáveis, temos pauta. Devido à falta de bom senso, os releases relevantes acabam sendo punidos e entram no mesmo balaio da “notícia” de um investimento em um cemitério.

2) Verifique se seu release é realmente bom!
Se o destinatário ler seu release e ele não for realmente bom, não vai adiantar nada. Muitas agências contam com profissionais pouco experientes para produzir um release realmente interessante. Ou pior: conhecem parcamente o negócio de seus clientes e sem isso, não conseguem traduzir em palavras do que realmente se trata o assunto a ser divulgado. Uma boa dica é criar uma rotina de um colega da agência/departamento melhorar o release do outro antes de enviar.

3) Contextualize!
O objetivo de enviar um release é fazer seu cliente virar notícia, seja por comentar um fato, seja pelo lançamento de um produto, ou uma novidade relevante. Desta forma, é importante que o texto venda bem o fato, com dados interessantes e, se possível, uma contextualização mais macro. Assim, o jornalista captará melhor e mais rapidamente a relevância do tema.

4) Evite ser confundido com SPAM!
Todo email que você envia, antes de chegar ao destinatário, passará antes por um sistema antispam. Esses sistemas são algoritmos complexos que tentam determinar, automaticamente, se seu email é ou não spam. Isso derruba seus índices de entrega dos releases enviados. Para que seu release seja mais "simpático" a esses mecanismos, evite que sejam longos e cheios de imagens. Vemos releases compridos, que para serem lidos dependem de rolar a tela várias vezes para baixo. Há clientes que inserem diversas imagens ou usam um template em HTML complicado. Isso deixa o release com "cara" de spam.

5) Chame a atenção!
A cada dia as redações contam com um menor número de profissionais para fechar a mesma quantidade de páginas. Em uma conta de padeiro, não é difícil perceber que os jornalistas estão cada vez mais sobrecarregados. Portanto, o papel do assessor de imprensa, de facilitar a vida do jornalista, torna-se cada vez mais crucial. Para chamar a atenção à pauta que você deseja “vender”, crie uma chamada interessante como assunto do e-mail. Algo que faça o jornalista parar para verificar se não está perdendo algo ao levar seu release para a lixeira.

6) Venda a fonte!
Se você sabe que o fato a ser divulgado sobre seu cliente não rende pauta, pode buscar dados novos que agreguem valor ao press release.  Mostre no material o quanto sua fonte entende daquele assunto e o quanto ela pode auxiliar o jornalista em uma entrevista. Assim, o profissional poderá se interessar em entrevistá-la e até citar na matéria aquilo que você tentou vender antes.

7) Cuide da sua reputação, mandando menos releases, de melhor qualidade, para as pessoas certas.
Se você conseguir garantir que seus releases sempre trazem os melhores assuntos, são sempre muito bem escritos e encaminhados aos jornalistas certos, você criará uma boa reputação junto aos seus contatos jornalísticos. Assim verá seus releases serem sempre lidos e aproveitados com maior frequência que a concorrência.

Fonte: Comunique-se



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"Facecídio"




Meio avessa às redes sociais, acabei me tornando adepta do facebook há alguns anos. Mais para conhecer a ferramenta do que qualquer outra coisa. E assim, como a maioria neste vasto mundo, acabei me viciando com a comunicação fácil e a multiplicação de contatos desta rede que nos envolve quase que involuntariamente.

Desta forma criei dois grupos no meu FB, um chamado Jornalistas, falando do segmento e outro ClicksClicks para amantes da fotografia, e os alimentava diariamente como mãe que se dedica aos filhos. Eis que um lindo dia, sorrateiramente,  meu FB foi invadido por um hacker que, primeiramente mudou minha senha e depois, deletou minha conta.

Eis que desta forma os grupos no FB continuam existindo, mas por não existir mais meu face como administrador, não é possível ampliar, mediar e aceitar integrantes no grupo, nem mesmo eu. Triste né?

Todos os meus registros perderam-se e contatos foram para o espaço. Depois de um tempo em estado de choque (risos), fui voltando à normalidade e rebuscando em mim o que era a vida antes do facebook.

Primeiro chequei se minhas fotos pessoais estavam em meus arquivos, e ufa, todas lá. A quem mais importam a não ser a mim? E os amigos? Ah, os principais estão sempre a mão, à um telefonema, a um e-mail, é só contatar. Então, por que o desespero?

Resolvi parar um pouco e não criar um novo face pessoal, ao menos neste momento. Comecei a ter mais tempo para tudo: para ler, para me aprofundar, para pesquisar variados assuntos. Para descobrir a net além deste ritual "face-e mail e trabalho".

Poderia ser o fim do mundo, mas não foi. E agora retomo com todo cuidado e carinho meus projetos abandonados por falta de tempo, pois muito dele era dedicado ao face. Retomo aos tantos blogs que iniciei e objetivam retratar destes assuntos já abordados no fb. Calma, não foi um "facecídio". Só estou dando um tempo. Um "facemeditation", rs. E nos vemos por aí.

É possível me seguir no blog e no Twitter.
www.rackyimprensa.blogspot.com
@rackyduarte