Sempre fui árdua defensora na tese de que não adianta chorar "sobre o leite derramado". Mas sabe que no fundinho, essas lutas quase que isoladas e abafadas de alguns setores da imprensa ou ligadas à ela para a volta do diploma para jornalistas estão acendendo uma pontinha de otimismo?
Sim, começo a crer que algo pode ser feito em relação a defesa da exigência do diploma. Se as afirmações do Mercadante são revogáveis, porque o fim da exigência do diploma não pode ser?
Hoje foi publicado no Congresso em Foco a notícia sobre a criação da Frente em defesa do diploma de jornalismo na Câmara. De acordo com a matéria, o grupo, composto inicialmente por 184 deputados e 12 senadores, tem por objetivo reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercício da profissão.
A matéria também destaca que, segundo a assessoria de imprensa do autor de uma das PECs, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS)que retoma a obrigatoriedade do diploma, a frente deve realizar audiências públicas pelo país para mobilizar jornalistas e alertar a sociedade brasileira em relação aos riscos da decisão do STF.
Entre outras funções, a frente terá o papel de propor uma lei de transição para atual período, em que o diploma não é exigido. Essa eu gostei.
Mas uma tarefa da Frente que merece o título de "MISSÃO IMPOSSÍVEL" é a mobilização dos jornalistas. Taí , essa eu quero ver.E não vale contar com gatos pingados e sindicatos. Quero ver os colegas lá, na luta. E quem sabe, não vá pra lá também.
por Raquel Duarte com informações do Congresso em Foco
Frente para defender nosso diploma? Lembrando o poetinha: "que seja eterno enquanto dure".
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